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SOBRE A CIÊNCIA DA SEGURANÇA PRIVADA

Uma ciência com amplas abordagens estratégicas em benefício das sociedades complexas.

Ao empregar os benefícios da Gestão de Emergências a Segurança Privada passa a cobrir uma imensa gama de temas voltados a redução de riscos a perigos que podem ser de causas naturais ou principalmente das ações humanas.

O contexto dessas perspectivas é dividido em quatro etapas economicamente orientadas.


ASPECTOS SEMÂNTICOS

Os gestores de emergência atuando no âmbito da Segurança Privada têm constatado o emprego equivocado do termo resiliência como sinônimo de resistência a impactos.

Neste contexto, o termo resiliência tem o significado semântico de “um sistema retornar à condição de equilíbrio após um distúrbio”, enquanto o conceito de resistência tem a ver com as políticas continuadas de prevenção a perigos e mitigação de riscos.


RESILIÊNCIA É A RECUPERAÇÃO

As ações de prevenção e mitigação são etapas estratégias da Segurança Privada, enquanto a preparação, resposta e recuperação são etapas táticas da Gestão de Emergências.


Compete aos agentes da Segurança Privada observarem detalhes sutis no âmbito das atividades sociais dentro de cada estrutura ou localidade onde desempenhem suas atribuições, com vista a evitar agravos dentro da ordem social e comunitária.


Também, os agentes da Segurança Privada atuam na mitigação ao afastarem os riscos dos perigos que não puderem ser eliminados. Por sua vez, o gestor de emergências contribui ao apontar riscos subjetivos, aqueles decorrentes das relações socioculturais que podem passar despercebidos aos olhos de profissionais envolvidos com um cotidiano árduo.


PREPARAÇÃO É A ANTECIPAÇÃO DA RESPOSTA

Compete aos gestores prepararem recursos para responder a ameaças na medida exata dos impactos, para minimizar os efeitos e otimizar o tempo-resposta da recuperação.

Os esforços da resposta visam retornar as atividades organizadas ao estado de equilíbrio.


RESPONSABILIDADES COMPARTILHADAS

Os esforços de Mitigação são permanentes. Todos os profissionais de diferentes atividades contribuem com suas percepções para analisar os riscos a perigos operacionais e culturais.


Os esforços da Preparação resultam da somatória de expertises táticas, praticadas a exaustão para alcançar o estado da arte nas ações na etapa da Resposta, com vista a garantir a menor tempo-resposta e com vista a iniciar e completar a etapa da Recuperação.


Os esforços integrados compartilham responsabilidades sem significar que sejam iguais, pois as especificidades de cada setor envolvido são bem definidas.


Dentre as atividades do setor da Segurança Privada está a responsabilidades de mitigar os riscos de perigos impactarem as atividades sociais organizadas e, complementarmente, entre as atividades do gestor de emergências está a responsabilidade de apontar os riscos subjetivos que não tenham sido mitigados, para que as vulnerabilidades sejam tratadas.


É a partir dessas ações que tem início a etapa Preparação, com base em uma Matriz que categoriza as vulnerabilidades, priorizando os meios para controlar impactos potenciais.

As responsabilidades compartilhadas objetivam otimizar os custos da Recuperação.
As responsabilidades compartilhadas objetivam otimizar os custos da Recuperação.

OS CUSTOS DA RECUPERAÇÃO

A habilidade de recuperar e retornar aos níveis iguais ou similares a condição antes do impacto é o que se pode definir como “resiliência”: “um sistema menos vulnerável, mais resistente, com habilidades operacionais e econômicas aptas a manter os processos”.  


Em artigos JGE anteriores, os termos popularmente empregados para descrever os níveis de impactos foram categorizados com critérios nos tipos de recursos de resposta.


Emergências mal controladas têm aumentado em todo o mundo resultando em desastres que implicam em significativas demandas financeiras e operacionais para a recuperação.


O FOCO É SEMPRE A RECUPERAÇÃO

Com o avanço tecnológico é perfeitamente possível adquirir conhecimento para desenvolver planos estratégicos com vista a procedimentos táticos consistentes.


No entanto, os custos da recuperação de danos, em geral, vão além da capacidade de econômica e financeira dos atingidos por desastres – sendo uns mais do que outros.


O Programa Estratégico de Gestão de Emergência (PEGE) é considerado a maneira mais eficaz de a Segurança Privada contribuir para reduzir os custos da recuperação.

É importante que as organizações tenham um plano de ações em emergências que inclua o Programa Estratégico de Gestão de Emergências, que além dos passos para preparar e responder, contenha os procedimentos para acessar o crédito-orçamentário da recuperação.


Segundo a Casa Civil “As linhas de crédito emergenciais para empreendedores urbanos e produtores rurais, amparam as operações (...). A contratação é condicionada à comprovação de perda da renda pelo tomador (de acordo com a declaração de impacto pela autoridade governamental).


O JGE reitera a importância de as empresas de Segurança Privada dar aos seus clientes o suporte administrativo financeiro no âmbito da etapa da preparação, produzindo e atualizando continuamente a documentação contábil para obter os créditos-financiamento.


Essa prática administrativa evidencia o sentido da responsabilidade compartilhada.


Confira os artigos seguindo os links:


É possível constatar que os cursos universitários e técnico pós-secundário, falham em explorar a Ciência da Segurança Privada e benefícios da Ciência das Emergências.


BREVE HISTÓRICO

Durante a última década (2014 – 2024), os cursos EAD nas universidades brasileiras, se resumiram a conteúdos tradicionais requentados, tendo sido o termo “segurança” sido empregado para abranger um conjunto de disciplinas tradicionais disfarçadas de originais.


Algumas ementas recebem títulos com fonemas a dar algum sentido de peculiaridade, mas nada trazem de fundamental, uma vez que nelas não estão inseridos os aspectos socioculturais que interferem na forma subjetiva dos fatores de riscos graves.

Ao ensinar “gestão de risco” os docentes “levitam” sobre as essencialidades da gestão.
Ao ensinar “gestão de risco” os docentes “levitam” sobre as essencialidades da gestão.

As pessoas efetivamente qualificadas com os conteúdos da Gestão de Emergências, dentro da Ciência da Segurança Privada, podem estar mais bem preparadas para mitigar, preparar, responder e recuperar dos efeitos de impactos, e fazer toda a diferença onde quer que atuem, tanto como líderes ou subalternos.


A educação corporativa que inclui os conhecimentos inovadores da Gestão de Emergências é uma ferramenta funcional, econômico-financeira e operacional indispensável que os contratantes devem exigir das organizações de Segurança Privada.


Com base em evidências, a Segurança Privada enfatiza os métodos para explorar diferentes alternativas, objetivando educar pessoal vulnerável, mas consciente de que nenhuma das opções é melhor do que outras se não forem aplicadas com discernimento.


Está comprovado que as pessoas treinadas podem proteger melhor a si e aos outros.


Nesse sentido, planejar e elaborar programas educacionais abrangentes é um requisito aos cursos de pós-graduação, para que os egressos possam interagir, formando professores, dirigentes e supervisores a lidarem com os desafios das emergências e desastres e manterem ativo o Plano de Continuidade de Negócios.


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