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SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS

  • Foto do escritor: Randal Fonseca
    Randal Fonseca
  • 16 de ago.
  • 3 min de leitura
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Um símbolo per se é o significado sem necessitar de um significante.


  • O significante é entendido como a imagem acústica de um termo, ou seja, a representação sonora de uma palavra.

  • O significado é o conceito que se tem da palavra, a realidade que a palavra representa. (Ferdinand Saussure pai da linguística moderna).

  • Os significantes dos signos linguísticos são chamados de “significantes sonoros”

  • Significante sonoro é, portanto, o elemento audível, perceptível, imaterial do signo.

  • Significantes visuais estabelecem a relação no espaço, em desenhos e pinturas.

  • Significado é o conceito: é o ente abstrato do signo.

  • Significante e significado quando unidos formam um signo que ao se unirem a outros signos compõem um sistema e, portanto, valorizam a relação entre si.

  • Signo linguístico é a relação entre um significante e um significado.

  • Os signos linguísticos são arbitrários por não haver uma relação de proximidade ou de semelhança entre as palavras e as coisas as quais se referem. Essa arbitrariedade fica evidente nas línguas, já que se referem às mesmas coisas de formas diferentes.


SEMIÓTICA E SEMIOLOGIA

A semiótica é a ciência dos signos, que inclui o estudo dos signos da natureza não humana.

A semiótica é o estudo da construção de significado, o estudo do processo de signo (semiose) e do significado de comunicação.

  • A semiótica não deve ser confundida com a tradição saussuriana denominada semiologia, que é um subconjunto da semiótica.

  • A semiologia é uma ciência humana que vai além da linguística, estudando fenômenos trans-linguísticos (textuais) e códigos culturais que são definidos como “semióticas”.

  • A semiótica inclui o estudo de sinais e processos de signos, indicação, designação, semelhança, analogia, alegoria, metonímia, metáfora, significação e comunicação.


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A tradição semiótica estuda os símbolos como parte significativa das comunicações. 


Os semiólogos são vistos como essenciais no âmbito dos antropólogos, filósofos e sociólogos. Isso é diferente da linguística, no entanto, a semiótica também estuda sistemas de signos não linguísticos. Alguns semiólogos priorizam as dimensões lógicas das ciências da vida, a exemplo das formas como os organismos fazem previsões e se adaptam a seu nicho semiótico no mundo: a semiose.


O termo Semiose foi introduzido por Charles Sanders Peirce para designar o processo de significação, ou seja, os significados dentro da ciência dos signos (Semiologia; Semiótica).


Em geral, as teorias semióticas estudam os signos ou sistemas de signos, enquanto a comunicação da informação nos organismos vivos é coberta pela Biossemiótica.


A designação biossemiótica foi utilizada pela primeira vez por F.S. Rothschild, em 1962, mas Thomas Sebeok tem trabalhado para popularizar o termo e o campo de estudo.


Semion (do grego) significa o "signo, o sinal", que é um campo crescente que investiga a produção e interpretação dos sinais do reino biológico. Essa designação constitui em uma tentativa de integrar as descobertas científicas da biologia e da semiótica, para formar uma nova visão da vida e do significado indissociável dos elementos do mundo natural.


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INTRODUÇÃO À TEORIA

Peirce e Saussure estavam interessados em linguística, a ciência que examina a estrutura e o processo da linguagem. Eles reconhecem que a linguagem é diferente ou mais abrangente que a fala, e então conceberam a ideia de semioses para relacionar a linguagem com outros sistemas de signos, sejam ou não da natureza humana.


Embora ainda não exista um acordo formal, há uma corrente de pensadores que considera a linguagem como protótipo da semiótica e que seu estudo iluminaria princípios aplicáveis a outros sistemas de signos.


Mas, há outra corrente que defende a existência de um sistema metasigno, em que a linguagem é simplesmente um dos vários códigos para significação comunicante, citando como exemplo os meios pelos quais as crianças aprendem sobre seu ambiente e interpretam uma linguagem como seus pais antes de dominarem uma linguagem.


A definição para semiose pode ser “uma ação ou influência” para o sentido comunicante pelas relações entre signos interpretados por alguma audiência.


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O núcleo de significação da linguagem é o signo, composto por significante e significado.


A IMAGEM ACÚSTICA

O significante classifica a imagem acústica apenas como o som.

O significado é um componente do signo como conceito no âmbito da memória.


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 A relação é entre significante (som) e significado, que é algo imaterial.


Quando alguém ouve uma palavra em uma língua estrangeira que não domina, a pessoa capta o significante, ou seja, o som, mas, por não conhecer a língua não consegue apreender o significado, o conteúdo do que foi dito.


A LINGUAGEM NÃO É FEITA DE PALAVRAS SOLTAS

Para se formular uma frase, é necessário que o emissor selecione e agrupe as palavras de forma a fazer sentido para quem as recebe.

  • O sintagma é a forma que o falante combina elementos simbólicos para se comunicar.

  • O paradigma é a reserva simbólica que está na memória coletiva e individual.

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