DE VOLTA A LIÇÃO DA ALICE
- Randal Fonseca

- 11 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 15 de jul.
Os países industrializados podem não estar em um ponto físico em direção a um lugar seguro, mas diante de um momento repleto de ameaças socialmente perturbadoras.

A LIÇÃO DA ALICE
Para recordar, Alice no País das Maravilhas é a obra imortal de Lewis Carol (1832-1898.)
Ao não saber onde estava, Alice pergunta à Rainha:
“Vossa majestade, por favor, por onde eu devo começar?”
A Rainha então aconselha:
“Comece pelo começo, siga em frente, quando chegar ao final, pare.”
O CONSELHO DA RAINHA NÃO É TÃO SIMPLES
Em primeiro lugar, Alice precisa saber onde está, e depois para onde ir. Também, Alice terá que decidir quando sair dali para chegar ao final: mas será que existe esse final?
No senso comum, é mais fácil considerar que há um ponto de partida físico para se iniciar uma jornada: mas não há. O caminho não começa em um ponto físico pelo qual Alice ao seguir em frente chegará a um final. Na realidade Alice se encontra em um momento, a partir do qual precisa seguir adiante, rapidamente, e o Sr. Coelho está com pressa – à beça.

Esse é o desafio de Alice. Tudo pode mudar de um momento para outro e, se mudar, será preciso identificar o desafio e estabelecer uma conduta para controlar a condição, com pressa, e com preço que defina o desembolso. Esse é o desafio dos países industrializados.
O JGE, em suas recentes publicações tem dedicado especial atenção a prevalência do setor da Segurança Privada para apoiar as industrias, sob a perspectiva da preparação dos agentes especiais para as ações de mitigação, preparação, resposta e recuperação.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Segurança Privada tem sido o núcleo duro no processo para enfrentar desafios.
O programa para reduzir os riscos de desastres torna as empresas e comunidades mais fortes, mais resistentes ou menos vulneráveis, e consequentemente, mais resilientes.
O MOMENTO
Emergências que chegam à categoria de desastre têm aumentado em todo o mundo.
Diante do desassossego a Segurança Privada contribui com a Gestão de Emergências.
A Gestão de Emergências referencia a “Lição da Alice” sobre o ponto em que estamos.
DE VOLTA AO SIGNIFICADO DE DESASTRES

Foi a partir de 2007 que os gestores de emergências assumiram o desafio de redefinir o significado de desastres, considerando existir uma diferença entre a teoria e a prática. O problema é designação semântica, uma vez que o termo tem sido empregado para descrever situações totalmente díspares.
CIÊNCIA E A ARTE SÃO TOTALMENTE DÍSPARES?
Prever o imprevisível e estabelecer um custo financeiro para cobrir perdas desconhecidas é um conceito em evolução a partir do momento díspar em que estamos: heterogêneo.
Pode uma possível emergência ser estudada sob os paradigmas científicos?
Mas como aplicar método e rigor para dimensionar o que ainda não existe?
Isso torna a investigação científica incomum, porque o “objeto” estudado está na no futuro. Porém, estamos abstraindo que ocorrerá, e portanto, é “arte”. Então, o paradigma inovador está em interpretar “arte” sob a ótica das “Ciências Sociais”: esse é o momento não da Alice, mas do país a cada momento seguindo por um túnel universal de maravilhas.

FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO
A educação distribui o conhecimento entre indivíduos e grupos para que possam tomar medidas consistentes, de forma que as pessoas qualificadas apresentam um nível de preparação satisfatório para controlar emergências antes que o fenômeno alcance o nível de desastre. Mas, se inevitável, será necessário recuperar dos danos de forma social e economicamente orientada.
Então, é lícito afirmar que a educação pública para desastres é uma ferramenta funcional, operacional e econômica na redução de riscos e capacidade para recuperar dos impactos.

É o momento da Alice olhar para o ponto que pretendia chegar, mas não sabia quando, pois a Educação não tem limites, nem físico e nem temporal, é um processo continuo.
CONHECIMENTO ADQUIRIDO
Essa é a perspectiva pela qual o Jornal da Gestão de Emergências possibilita alcançar soluções tecnológicas e aplicar de forma eficaz, para que emergências não evoluam para desastres sem que se tenham os meios para recuperar a tempo e custos conhecidos.





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