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LITERACIA CIENTÍFICA

  • Foto do escritor: Randal Fonseca
    Randal Fonseca
  • 24 de jun.
  • 4 min de leitura

“Literacia” diz respeito a capacidade de o leitor identificar, compreender, interpretar, criar, comunicar e calcular, utilizando materiais escritos associados a vários contextos.

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Literacia é um exercício de leitura, compreensão e reflexão. Esse termo foi importado da literatura anglo-saxônica, tendo a ver com a habilidade de ler e escrever com domínio do significado das palavras e conhecimento da ortografia, como também, da propriedade ao aplicar na composição os processos linguísticos e cognitivos de compreensão.


ESTA PUBLICAÇÃO JGE

Tem a finalidade de promover um exercício da leitura, compreensão e reflexão, chamando a atenção para as publicações que o JGE, disponibiliza desde maio de 2023, as quais, já há algum tempo poderiam ter sido consultadas pelas autoridades brasileiras, nomeadamente aquelas que têm responsabilidade pela PREPARAÇÃO PÚBLICA PARA DESASTRES.

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Infelizmente para as famílias, alguns leitores JGE, e não qualquer leitor, revelam não considerar que a proposta escrita venha a se tornar em finalidade da política social.


GESTÃO DE EMERGÊNCIAS

Há sérias dúvidas de os profissionais que integram os quadros das agências governamentais de preparação e recuperação de desastres, tanto federais, como estaduais e municipais, tenham a real compreensão do significado de “GESTÃO DE EMERGÊNCIAS”,

isso porque é ainda necessário desenvolver e aprofundar a compreensão das ciências naturais, sociais e humanas, à medida em que os locais são impactados, com muitas perdas.

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CIÊNCIA DAS EMERGÊNCIAS

Um conjunto de publicações JGE está dedicado a Alfabetização Científica voltada a Gestão de Emergência, para que os agentes formulem questões, identifiquem problemas e tirem conclusões baseadas em evidências, a fim de que melhorem as tomadas de decisões, considerando tanto os desastres naturais como os provocados pelas atividades humanas.

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PROCESSO CIENTÍFICO

Ao ler as publicações JGE será possível perceber quanto de informações e instruções foram graciosamente fornecidas com o objetivo de educar profissionais a resolver problemas complexos: para melhorar as tomadas de decisões e interagir com as partes interessadas.


LITERACIA CIENTÍFICA 

Dominar a leitura e interpretar para aplicar na prática, ajuda os profissionais da gestão de emergências a compreender como os benefícios das evidências científicas, no que se refere aos perigos, riscos e vulnerabilidades, podem ser utilizados em suas comunidades.

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Os profissionais dedicados a gestão de emergência devem possuir uma compreensão básica das configurações geográficas de perigos, vulnerabilidades e riscos. Por exemplo, examinando as múltiplas tragédias socioambientais no Rio Grande do Sul.


A compreensão abrangente permite que os gestores de emergências aprendam a identificar perigos visíveis e invisíveis, analisem os riscos puros e dinâmicos e, então possam determinar os níveis de vulnerabilidades aos quais as comunidades ficam expostas.

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ALFABETIZAÇÃO GEOGRÁFICA

É indispensável para conceituar as interconexões, interações e implicações de ambientes complexos, bem como, a capacidade de utilizar a análise disponível e ferramentas tecnológicas para rastrear mudanças ambientais que resultam em perfis de risco e vulnerabilidades, pelo uso irresponsável do solo: as crônicas falhas dos planos diretores.


ALFABETIZAÇÃO SOCIOCULTURAL

Os gestores de emergências devem reconhecer as maneiras pelas quais os fatores socioculturais contribuem para a vulnerabilidade da população. A alfabetização sociocultural fornece o prisma para examinar e compreender o comportamento humano e as maneiras pelas quais indivíduos e grupos sociais criam ameaças que permeabilizam as defesas e aumentam as vulnerabilidades a fatores de riscos.

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Uma compreensão abrangente da dinâmica sociocultural


Há que se examinar as regras e nuances não escritas de grupos e subgrupos sociais, também as disparidades econômicas, a importância da confiança, a empatia e o respeito dentro e entre os grupos, com vista aos impactos diferenciais com base em gênero, idade, e capacidade para conviver com o pluralismo, aumentando a capacidade para resistir e recuperar de impactos.


TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO

Gestores de emergências devem exercer influência promovendo parcerias público-privadas, objetivando acessar tecnologias para empregar em medidas de segurança e qualificação de indivíduos e famílias com vista à preparação doméstica para desastres.


O primeiro passo deve ser orientado à conscientização pública, uma vez que as soluções não virão das autoridades. Isso está evidente, apenas requer uma compreensão e iniciar a formação de redes neurais comunitárias, aproveitando as competências locais que ao serem conectadas formarão as bases para reorganizar os grupos estratificados que, por necessidade, ocupam as áreas de riscos.


COMPETÊNCIAS DE ÚLTIMA GERAÇÃO

Solucionar problemas

É importante reprisar que as ações voltadas à preparação doméstica para desastres é a base da resistência comunitária para responder e recuperar de impactos: ter resiliência.

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O gestor de emergências, com formação acadêmica específica nesse contexto, desenvolve competências e experiência de campo, se tornando um pensador crítico, um intelectual disciplinado que antevê as ameaças potenciais, calcula os investimentos e promove a integração de diferentes atores públicos e privados para decisões em ambientes complexos.


Os gestores de emergência identificam os caminhos insondáveis, analisam, ponderam, sintetizam e avaliam os dados, e espectros de possibilidades com foco nas probabilidades.


Ética profissional

O gestor de emergências é um profissional ético, obedece ao código de conduta e adere a princípios e valores morais que subjazem a solução de eventos, conhecidos ou emergentes.

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Alunos contínuos

Os gestores de emergência atuam em ambiente de risco dinâmico e, por isso precisam estar continuamente em evolução para acompanhar os desafios. Isso requer mais do que a aquisição de habilidades e acúmulo de conhecimento. Alimentam um estado de espírito que valoriza a curiosidade, a reflexão e o interesse por novas capacidades.

 

LIDERANÇA PROATIVA

Princípios

O gestor de emergências adota uma abordagem antecipatória e inovadora para orientar as políticas, tanto no âmbito público como privado, obedecendo aos princípios da gestão de emergências, com vista a promover a segurança e resiliências das comunidades. As ações estão voltadas as etapas de mitigar, preparar, responder e recuperar de impactos. As atividades são abrangentes, progressivas, orientadas ao risco, integradas, colaborativas, coordenadas, flexíveis e profissionais (Principles of Emergency Management, FEMA, 2007).

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Propriedades dos riscos

Os gestores de emergências precisam ser hábeis comunicadores para promover a iniciativa de indivíduos, famílias, empresas e organizações a “assumirem” serem os riscos realidade.

Portanto, a capacidade de interpretar as propriedades das ameaças evidencia os papéis e tarefas que precisam ser realizadas por agentes da comunidade (UNISDR, 2015).


Liderança, equipes e gestão de recursos

Os gestores de emergências são líderes e, ao assumirem responsabilidades dedicam atenção à formação de equipes e a colaboração coletiva. A liderança dos gestores é aprimorada e fortalecida no sucesso de cada tomada de decisão, níveis de comunicação e conexões em redes neurais de suporte focadas nos resultados para as populações.


This is an unrestricted access article distributed under the terms and conditions of the Creative Commons Attribution (CC BY) license. © 2021 by the author.  (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

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