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PROPÓSITOS DA EDUCAÇÃO

Existem diferentes teorias a explicar os complexos fenômenos envolvidos na Educação.

A educação não se restringe à escola, podendo ocorrer em ambientes como a família, o trabalho, as instituições religiosas, os movimentos sociais e as manifestações culturais.


O conceito de educação é definido como um processo de ensino-aprendizagem com vista ao desenvolvimento do ser humano, suas habilidades, competências e potencialidades. No sentido amplo, a educação pode ser entendida como uma atividade com objetivos que incluem a transmissão de conhecimentos, a promoção de habilidades e traços de caráter.


O princípio que reza ser a educação um dever da família e do Estado é inspirado nos conceitos de liberdade e nos ideais de solidariedade, com a finalidade de se levar o indivíduo ao pleno desenvolvimento, tanto para o exercício da cidadania como para a qualificação ao trabalho.

Em um sentido prático a educação é o meio do ensino a vincular o trabalho à prática social.


ENQUADRAMENTO

 um grupo que busca o significado da Educação para pessoas que nascem com atributos para ocupar posições privilegiadas no mercado de trabalho, em que a missão de educar seria a de identificar e lapidar essas aptidões harmonizando-as a interesses mútuos.


outro grupo que se empenha em definir as condicionantes da Educação, adequando-as a determinantes sociais, como a estrutura econômica cultural que idealiza a sociedade dividida em associações antagônicas que se relacionam por meio de pressões na produção material.


Para ambos os grupos a Educação entra como responsável tanto pela produção de membros ativos a trabalhar para os objetivos da sociedade dentro de um Plano Formal, como também da marginalidade, ou seja, aqueles indivíduos que não se adaptam a nenhum contexto social.


SOBRE O PLANO FORMAL

Um plano formal no sentido da formação da sociedade, se refere a um planejamento estratégico que permite uma ou outra organização identificar problemas, desenvolver soluções, escolher a melhor alternativa e implementar a decisão. Os planos formais nas sociedades complexas são concebidos a partir das percepções dos empreendedores que identificam as necessidades básicas a serem supridas, na indústria, comércio ou serviços.


O processo de planejamento sob a ótica formal pode ajudar uma organização a reagir a ameaças trazidas pelos antagonismos ou a aproveitar vantagens competitivas harmônicas.


O plano formal contribui para que a organização social tenha uma visão detalhada do seu objetivo, incluindo os negócios, produtos, serviços, clientes, concorrentes e fornecedores.

A Educação aprimora a qualificação de trabalhadores, tenham ou não as habilidades inatas, pois todos podem aprender e se tornarem tanto parte das lideranças como dos liderados.


É por meio do empreendedorismo que as estreitas janelas de oportunidades são aproveitadas como o ineditismo em um determinado ramo de negócio, clientes potenciais e qualidade de produtos concorrentes, segundo os valores em um dado contexto social.


A ESCOLA TRADICIONAL

Esse modelo acadêmico de ensino tem o objetivo de vencer a barreira da ignorância e libertar os indivíduos do jugo das autoridades eclesiásticas ou delas oriundas. Assim, as escolas foram concebidas como instrumento para converter os súditos dos reis em cidadãos do Estado.

Podemos referir que a Educação é um antídoto a ignorância e obscurantismo, com a finalidade de difundir, transmitir conhecimentos e sistematizar a aplicação dos saberes.


A ATRIBUIÇÃO DA ESCOLA

A escola assume a atribuição de, por meio do professor, transmitir aos alunos o acervo cultural de uma sociedade, segundo uma gradação lógica em que os discentes têm a responsabilidade de assimilar os conhecimentos ensinados, tornando imperativo que obtenham sucesso para ingressar nas corporações que conduzem a economia e contribuem na vida socioambiental.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A educação ambiental nos ajuda a exemplificar como, de súbito, novos valores e práticas sociais ingressam entre os saberes e modificam as visões, esquecendo passados trágicos.


O princípio da “Proteção Ambiental” foi concebido a partir da Conferência de Estocolmo, 1972: um evento histórico organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que teve como objetivo discutir os impactos das atividades humanas e o desenvolvimento dos parâmetros para a Educação Ambiental, revolucionando a forma de se enxergar o mundo, associando a valores, atitudes e demandas profissional em um espectro de especializações.


Esse princípio, como muitos outros promovem profundas transformações nos parâmetros educacionais indo para muito além do tradicional. As mudanças de paradigmas dominantes, como se deu com o fim do escravismo, dão origem a novas atividades produtivas específicas, para as quais, como regra geral, não se encontram bases nos conteúdos da Educação Formal, mas, que urgem ser concebidos para atender aos setores socialmente transformadores.


É de se concluir que o referencial teórico da Educação precisa estar alerta para acompanhar a modificação das estruturas que tendem ao imobilismo recalcitrante, no tocante aos métodos de ensino e conteúdos (indeterminados) para coadunar o âmbito do ensino corporativo.


A EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Essa é uma visão que inova a transmissão do conhecimento, possibilitando que os alunos (lideranças e liderados) selecionem o que precisam saber no âmbito das oportunidades. 


ANDROLOGIA

A educação de trabalhadores (adultos) teve origem na primeira metade do século 20, com base em pressupostos da neutralidade científica, racionalidade, eficiência e produtividade.


Na pedagogia o elemento principal é a organização com o professor no comando primário do ensino, enquanto o aluno fica na posição secundária do aprendizado: ambos são executores.


Se o aluno não aprender ele é o marginalizado, o incompetente, o ineficiente e improdutivo.

No âmbito da Educação Corporativa a sustentação teórica está em aprender a fazer.


Considerando que a pedagogia é voltada a educação infantil, conclui-se que não atende à necessidade do ensino de adultos. Portanto, a Educação Corporativa emprega a andrologia para ensinar trabalhadores, qualificando-os para assumirem novas funções sociais, alinhando o sistema produtivo de forma específica, com objetivos funcionais bem-definidos.


O ENSINO CORPORATIVO NO CONTROLE DA VIOLÊNCIA

A violência nas sociedades complexas é o ponto de partida das organizações de Segurança Privada, reiterando que a sociedade se estrutura como um sistema de relações de força material entre grupos ou classes antagônicas, com relações de forças simbólicas.

A finalidade da Segurança Privada é preparar o trabalhador para desestimular quaisquer relações de força material, reforçando os sistemas de defesa dos empreendimentos, cuja violência potencial produz e se reproduz sob a ótica da dominação – quem domina quem.


SEGURANÇA PRIVADA

No seio das sociedades complexas, tanto por impactos de causas naturais ou antropogênicos, a Segurança Privada tem seus objetivos voltados a prevenção e controle de riscos, que podem ser de ordem material, intelectual, ambiental e de imagem, sem descuidar das pessoas.

A Segurança Privada atende a uma diversidade de objetivos operacionais das organizações que contratam seus serviços, tornando imprescindível qualificar os trabalhadores.


A Educação Corporativa difere da Educação Formal não apenas nos conteúdos, mas principalmente nos métodos e no emprego das tecnologias adotadas para transmitir o conhecimento específico e manter a atualização continuada economicamente orientada às mais exigências das alternâncias nos tipos de desafios presentes em cada local de trabalho.


No âmbito das alternâncias, há que se reiterar as diferenças não apenas dentro de uma organização, mas principalmente quando os mesmos funcionários atendem variados setores que podem incluir shopping centers, mineradoras, condomínios verticais e horizontais, clínicas, escolas e hospitais de todos os níveis, portos, aeroportos e boates, apenas para citar alguns.

É preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos.


PRINCÍPIOS DO ENSINO ANDROLÓGICO

1. Necessidade de saber: adultos ficam motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e ficam diante de interesses para a sua vida e, por isso querem saber por que devem aprender algo e qual o ganho que terão.

2. Autoconceito: adultos são responsáveis por suas decisões e por sua vida, portanto querem ser vistos e tratados pelos outros como capazes de se autodirigir.

3. Experiências: para o adulto suas experiências são a base de seu aprendizado. As técnicas de ensino que aproveitam a abrangência de diferenças individuais e ambientais são mais eficazes.

4. Prontidão: o adulto fica aberto a aprender quando o desafio requer um tipo de aprendizagem relacionado a situações reais da sua vida cotidiana.

5. Orientação: o adulto retém informações e se desenvolve, aumentando o conhecimento quando os temas estão contextualizados dentre as suas atividades e são úteis ao trabalho.

6. Motivação: adultos são incentivados a aprender por valores intrínsecos, como autoestima, qualidade de vida, crescimento social que são fatores a promover a motivação.


O princípio da educação corporativa considera as experiências laborais como parte da ação formativa e humanizada. De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, o Brasil precisa qualificar 9,6 milhões de trabalhadores para os diversos setores até 2025.

A Segurança Privada requer, e mesmo exige, que os profissionais tenham alto nível de conhecimento técnico e competências para o relacionamento empresarial e social.

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