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ATAQUES A ESCOLAS

  • Foto do escritor: Randal Fonseca
    Randal Fonseca
  • 28 de ago.
  • 28 min de leitura

Atualizado: 1 de set.

Qual pode ser a razão de alguém planejar um ataque a escola?

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VAMOS REFLETIR

Anualmente são registrados no país casos de violência nas escolas perpetrados tanto por alunos, como por ex-alunos e por pessoas completamente alheias a ambiente escolar.


Talvez as razões dos ataques possam ser porque:

  • Os agressores têm raiva do professor?

  • Os agressores se ressentem da disciplina?

  • Os agressores são insanos?

  • O perpetrador queria se vingar de bullying?

  • Um amor foi roubado?

  • Por ódio pessoal das vítimas?

  • Tem animosidade com a escola?

  • Têm necessidade de atenção?


No âmbito escolar as pessoas devem reforçar atenção e planejar atividades para melhorar os níveis de prontidão, porque não há como prever qual instituição será a próxima.  


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Se o estado de vigilância e os níveis de atenção aos detalhes não forem aprimorados, não será possível lidar com as variáveis dos ataques, sendo que a solução para a variabilidade é implementar estratégias de prevenção e táticas de reação para neutralizar uma perpetração.


ESTAR PREPARADO É PREPARAR A ESCOLA

PORTANTO, TODAS AS PESSOAS E NÃO SÓ OS AGENTES DE SEGURANÇA DEVEM:

  • saber mais sobre os perigos que ameaçam as escolas nas suas comunidades;

  • praticar como controlar ameaças específicas nas escolas;

  • participar de discussões em grupos nas redes sociais com foco nas escolas;

  • promover a conscientização dos educadores e administradores;

  • incentivar o aprimoramento das táticas e meios de reação nas escolas.


VERTENTES DA VIOLÊNCIA

Pensadores, historiadores e cientistas exploraram a natureza da violência humana por séculos, mas as respostas permanecem indefinidas. As raízes de um ato violento são múltiplas, intrincadas e entrelaçadas. Os fatores variam de acordo com o indivíduo e circunstâncias.


Compreender a violência depois que ela ocorreu é bastante difícil e tentar avaliar uma ameaça e evitar que seja executada é ainda mais desafiador.


HISTÓRICO PREVALENTE

Por séculos a Educação seguiu o clássico estilo jesuíta seiscentistas em que o uso de bastões corretivos era uma forma dissimulada de “ação disciplinar” por meio da dor física.

Os castigos físicos corporais foram descontinuados nos meados do século 20, mas a humilhação mudou de mãos, e hoje está aumentada e disseminada em várias formas.


ESTUDO SOBRE A ATUAL VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

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Nos EUA, o FBI realizou vários estudos que buscavam estabelecer um perfil dos agressores em escolas, mas os resultados indicaram ser difícil determinar um padrão singular, uma vez que os perpetradores procedem de diferentes origens sociais. Os dados apontam que agressores raramente ou nunca tiveram problemas na escola e gozavam de vida social saudável e estável.


ESTUDOS E PESQUISAS ADICIONAIS

Investigadores sociais se debruçaram sobre o tema e trouxeram à luz que havia influência dos efeitos positivos das rendas familiares mais altas e dos níveis elevados de educação no tocante ao bem‐estar e desenvolvimento emocional da criança e dos jovens. Esses fatores refletem a estabilidade familiar e não a estrutura familiar como se queria afirmar nos primeiros ensaios que apontavam ser os atiradores filhos do divórcio, de lares adotivos, ou de famílias abaladas.


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FATORES SUBJACENTES A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Uma suposição sobre as causas catalíticas dos ataques em escolas vem da perspectiva familiar "não-tradicional", que se concentra em como a estrutura e a estabilidade familiar estão relacionadas aos resultados da criança. Em termos gerais, os proponentes desta hipótese afirmam que mães solteiras, pais do mesmo sexo, ou família estendida são mais prejudiciais para o bem‐estar mental da criança, do que ao coabitar com família nuclear de heterossexuais.

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No entanto, as suposições dos efeitos das estruturas familiares "não-tradicionais" como fatores prejudiciais foram repetidamente demonstradas como “bandeiras falsas”, pois as verdadeiras questões se situaram enfaticamente nas realidades socioeconômicas.


SUPERVISÃO FAMILIAR SOBRE OS ALUNOS AGRESSORES

Estudos revelaram que nas famílias dos alunos agressores há com frequência falta de supervisão, baixa proximidade emocional e de intimidade. Um fator reitera que os perpetradores tendiam a se isolar e a exibir obsessividade e não compreender o significado das consequências de suas atitudes, tendo histórico de confronto por não entender o sentido de autoridade, uma vez que os pais são lenientes, não impõem limites e cedem às exigências, definido como “Síndrome da Criança que Governa o Poleiro”.

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Os pais se sentem intimidados; temem ser atacados se confrontarem ou se frustrarem o filho, ou podem não estar dispostos a enfrentar uma explosão emocional, ou têm medo de provocar uma crise emocional. Em resumo, os papéis familiares ficam invertidos e a criança assume a figura de autoridade, enquanto os pais agem como se fossem as crianças.


A criança conquista excessiva privacidade; os pais desconhecem as atividades na vida escolar, não sabem quem são os amigos próximos ou outros relacionamentos.


DINÂMICA FAMILIAR

A dinâmica familiar diz respeito as interações e as relações entre os membros de uma família, que influenciam no processo educacional dos filhos, principalmente durante o período da adolescência e juventude. Essa dinâmica inclui os padrões morais e éticos que apresentam instabilidades quando diante de crises sociais produzindo mudanças nas relações e crise. Dessa forma, cada família tem suas particularidades e desafios que estão relacionados à divisão de responsabilidades e de comando na educação dos filhos. No entanto, a dinâmica da família poderá incluir a interação com os avós e tios, oferecendo um nível de suporte educacional consistente ou conflituoso devido à diversidade de opiniões e estilos de vida muito diferentes.


DOMÍNIO COMPUTACIONAL

Este fator inclui o argumento de que “os filhos sabem mais sobre celulares e computadores do que os pais”, e os progenitores falham por não monitorarem o acesso à Internet. Os filhos mantêm segredo sobre jogos guerras, pesquisas sobre violência, armas e outros assuntos perturbadores. O computador fica fora dos limites para os pais supervisionarem.


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NOTORIEDADE

Os pesquisadores indicam ser preciso dar maior abrangência às investigações, para entender se este é um fenômeno real ou não. Alguns atribuem isso ao comportamento de cópia, como ocorre com os suicidas, que pode ser correlacionado com o nível de exposição na mídia. As agressões com tiros e facadas nas escolas podem estar relacionadas com a personalidade dos imitadores, pois os perpetradores podem ver um protagonista de ataque a escola anterior como um ídolo, e planeja realizar um assombro ainda mais destrutivo e assassino na esperança de ganhar reconhecimento ou respeito.

Alguns assassinos em massa estudam relatos da mídia sobre os ataques anteriores. Fatores como a notoriedade, ou seja, um desejo de ser lembrado, foi relatado como a principal razão da infâmia planejada pela maioria dos perpetradores capturados antes ou depois dos ataques.


BULLYING ESCOLAR

O bullying tem sido percebido como uma causa sensível na vida de muitos agressores da escola. Segundo os observadores o bullying consiste em três partes: a) o agressor, b) uma vítima e c) um ou mais espectadores.


É com essa conjugação tríplice que o agressor cria uma grave humilhação pública para sua vítima. A vítima de bullying tende a introjetar sem revidar, mas rumina a raiva. A partir da raiva acumulada os alunos que sofrem bullying tendem a desenvolver problemas comportamentais. As vítimas se apresentam depressivas, com menos autocontrole e fracas habilidades sociais, além de pior desempenho na escola. Esses alunos nunca mais querem ser humilhados e tentam recuperar sua imagem ingressando em grupos. Em geral, são rejeitados por seus pares e restauram a justiça no que consideram uma situação injusta.

O plano de restauração da autoestima tende à violência, como vem sendo demonstrado.


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PSIQUIATRIA CLÍNICA

Essa especialidade descreve que “para um bebê se transformar em um adolescente violento, uma convergência de múltiplos fatores deve ocorrer”. O processo pode ser comparado à complexidade para uma tromba d’água vindo do oceano atingir Brasília.

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Nas escolas encontrar agressores dispostos a dar tiros e facadas não têm necessariamente a origem em famílias de pais "maus”, pois poderiam advir de uma miríade de possibilidades, como de pais atenciosos, educados, negligentes, solteiros, casados, abusivos ou amorosos.


DOENÇA MENTAL

Segundo as análises, há possibilidade de que as pessoas com doenças mentais sejam mais violentas, uma vez que são a maioria entre atiradores nas escolas. Alguns estudos concluíram que há uma constelação comum de sinais crônicos, como raiva, traços antissociais e a tendência de culpar os outros pelos problemas. Mas "traçar o perfil" de atiradores nas escolas com base nessa constelação de características resultará fatalmente em muitos falsos positivos, já que a maioria com esse perfil não se envolve em violência.


EFEITOS DELETÉRIOS

Em vários estudos clínicos revisados ficou demonstrado que tiroteios em massa causam o PTSD (Síndrome de distúrbios pós-traumáticos) e depressão duradoura entre vários alunos e professores, mesmo após terem sido implementadas contramedidas na gestão escolar.


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Nas cidades que experimentaram tiroteios na escola, uma paranoia contínua e medo exagerado foram constatados. Os estudos apontam para a necessidade de investigar e localizar os sinais e sintomas mentais exatos que acometem as vítimas de tiroteios em escolas.


CONCLUSÕES

Os estudos simplificados trazem explicações arcaicas ao atribuírem culpa aos videogames violentos como fonte de inspiração para alunos atacarem seus colegas e professores.


Em contrapartida, o FBI oferece três elementos para dissuadir a afirmação precoce:

1. Nenhuma característica isolada deve ser considerada ou ter mais peso do que outras;

2. Um dia ruim pode não refletir a personalidade ou comportamento usual de um aluno;

3. Muitos comportamentos são identificados com outros fatores não violentos.

Os traços de personalidade, comportamentos e atitudes inquietas, refletem fatores familiares e comunitários que se encontram subjacentes a violência nas escolas.


ENQUADRAMENTO

As análises nas vertentes da Educação não pretendem ser “previsão metafísica” das atitudes dos alunos com propósito de impedir a violência nas escolas, mas é fator preponderante considerar as condutas após o aluno ter praticado algum tipo conclusivo de ameaça.

Se na avaliação da conduta houver evidência compatível com as características atitudinais descritas nas vertentes, então será possível supor que o aluno tenha efetivamente alguma motivação para praticar o ato violento, ou que já tomou medidas para sustentar a ameaça.


CONSTATAÇÃO 

Professores ensinam políticas que criam antagonismos entre alunos, resultando em humilhar colegas, desrespeitar progenitores e atacar tudo que a escola representa.

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A lista de comportamentos e traços agrupados nas vertentes do modelo de avaliação, foi desenvolvida nos Estados Unidos pelo FBI, a partir de casos que incluíram:

a)      Ameaças efetivamente feitas em escolas;

b)      Ideias apresentadas no simpósio de Leesburg;

c)       Revisão intensiva dos dezoito casos de tiroteios em escolas.


MÉTRICAS ADOTADAS NAS AVALIAÇÕES

1.       Nenhum dos traços ou características foram considerados isoladamente ou receberam mais peso do que outros. As características foram observadas em alunos que não haviam manifestado intenção de praticar tiros na escola ou qualquer outro ato de violência.

2.       A chave para identificar um aluno potencialmente perigoso dentro das vertentes foi a evidência de problemas efetivamente pontuados. No entanto, não há um número "mágico" de características ou uma “constelação” de condutas que determine quais alunos podem realmente representar um problema.

3.       O objetivo das análises subsequentes será determinar as características significativas e como elas devem ser ponderadas. No entanto, a aplicação prática e sensata desse modelo indica que quanto mais problemas forem identificados em cada uma das vertentes, maior deverá ser o nível de atenção do avaliador.

4.       O comportamento do aluno é interpretado como expressão da personalidade, mas um dia ruim pode não refletir a personalidade ou o padrão de comportamento de um aluno. Avaliar com precisão requer uma definição da linha de base, ou seja, como normalmente o aluno se comporta na maior parte do tempo. Os avaliadores de um aluno devem buscar informações com pessoas que o conheçam há algum tempo e que o tenham observado em diferentes situações públicas e na relação com pessoas dentro e fora da escola.

5.        Muitos comportamentos e traços listados nas vertentes foram observados em adolescentes deprimidos com característica narcisista e possíveis distúrbios mentais. Apesar da sobreposição, a avaliação de ameaças listadas nas vertentes não pode substituir o diagnóstico clínico de doença mental. Sinais de transtornos obsessivos por abuso de substâncias podem elevar significativamente o risco de práticas violentas.


REVELAÇÕES

Intencionalmente ou não, os alunos revelam aspectos de seus sentimentos e fantasias por meio de atitudes sutis que dependem de observações por profissionais com habilidades específicas para interpretar que existem intenções de provocar um ato violento.


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Essas pistas atitudinais se apresentam como ostentações, insinuações, previsões ou ultimatos. Também, podem ser externadas em falas ou ao contar histórias, postar mensagens de WhatsApp, produzir redações, poemas, cartas, preferências musicais, desenhos, rabiscos, tatuagens ou vídeos.


Outra forma de revelação envolve esforços para fazer com que amigos desavisados ou colegas de classe, ajudem nos preparativos para um ato violento, na imensa maioria das vezes de forma dissimulada, como ao preparar dispositivos para provocar impactos.


No entanto, a revelação pode ter outro sentido, como um pedido de ajuda, ou um sinal de conflito interno, ou prepotências infundadas, vazias, com potencial de uma ameaça séria. A atenção na revelação é uma pista importante para prever o ato violento de um adolescente.


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Muitos adolescentes são fascinados por violência macabra, e escrevem, desenham ou trazem gravuras de temas que podem refletir uma fantasia inofensiva, mas rica e criativa.


Um exemplo de revelação pode ser um aluno com atração por temas sobrenaturais, de desespero, desesperança, ódio, isolamento, solidão, niilismo ou apologia de "fim do mundo". Esses fatores podem ser expressos em conversas, piadas ou comentários aparentemente inofensivos para amigos, professores, estafe da escola, pais ou irmãos.


As formas de fazer a revelação podem ser dissimuladas ou minimizadas por comentários como "Eu estava só brincando" ou "Eu não quis dizer isso". Outro exemplo pode ser a recorrência de temas de destruição ou confrontos bélicos nos trabalhos escolares, ou artísticos em que o aluno trata de ódio, preconceito, morte, mutilação de si ou de outros, sangramento, uso de armas destrutivas, homicídio ou suicídio.


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Em um caso real, durante uma aula de economia doméstica, um aluno foi designado a assar algo. Ele assou um bolo de aniversário em forma de arma. Seus trabalhos escolares e outras formas gráficas e tridimensionais também continham temas recorrentes de violência.

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FRUSTRAÇÃO E RESSENTIMENTOS RECORRENTES

O aluno se magoa, se ofende, se irrita, fica facilmente aflito com injustiças, fica frustrado demonstrando não ter habilidade para lidar com alterações de planos insignificantes do cotidiano. Não tolera críticas, se decepciona com pequenos percalços, tem percepção de ser fracassado, rejeitado e humilhado por qualquer coisa.


INCAPACIDADE DE RECUPERAR

Mesmo depois de algum tempo, o aluno demonstra ser incapaz de se superar uma desilusão, ou de conviver com uma experiência frustrante ou decepcionante, não consegue se recuperar de uma humilhação. A resposta é imatura, exagerada ou explosiva.

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COLECIONADOR DE INJUSTIÇAS

Segundo as estatísticas, os estudantes com vocação ou já cursando a advocacia, medicina ou enfermagem são a maioria em se ressentir com injustiças reais ou percebidas. Não importa quanto tempo tenha passado, o "colecionador de injustiças" não esquecerá nem perdoará os erros ou as pessoas que ele acredita serem responsáveis. O aluno pode manter uma lista de alvos com os nomes das pessoas das quais se ressente.

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DEPRESSÃO

Em geral, sinais de depressão em adolescentes podem apresentar algumas formas inversas ao normal, como explosões de raiva incontroláveis, ódio generalizado e excessivo, além de sentimentos de desesperança em relação ao futuro. O estado depressivo pode incluir letargia, isolamento, fadiga física, visão sombria ou negativa da vida, sensação contínua de mal-estar e um súbito desinteresse pelo que antes apreciava.

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No sentido oposto a depressão pode produzir agitação psicomotora, inquietação, desatenção, distúrbios do sono e da alimentação e, uma redução acentuada em quase todas as atividades que antes o ocupavam e interessavam. O aluno pode ter dificuldade em articular esses sentimentos extremos e isso ser o estopim para executar planos de violência.


FRACASSO AMOROSO E REJEIÇÃO

O aluno pode se sentir humilhado após o término de um relacionamento amoroso e não conseguir aceitar ou lidar com a rejeição, assumindo alguma forma de obter compensação.

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AS CAUSAS

É possível que as reais causas da violência escolar estejam na família ou na vida social. Os debates têm concluído que a violência como um todo está relacionada a fatores como, ignorância, pobreza material, carência cultural, desigualdade social, regimes políticos etc.

Então é possível afirmar serem todos fatores emergentes da violência, ou seja, os fatores emergem da sociedade, portanto, eles se constituem em efeito e não nas causas.


A verdadeira causa da violência nas escolas:

  • Não é veiculada pelo saber convencional, mas ocultada por motivos ideológicos, de interesse dos sistemas sociais dominantes em obscurecer a verdade.

  • Reside no subconsciente do universo psíquico, naquilo que ninguém pode chegar até as raízes sem conhecer na íntegra os profundos mecanismos do Ego.


EGO E NARCISISMO

Embora relacionados, o ego e o narcisismo são conceitos distintos sob a ótica da psicologia.

O ego é um aspecto da personalidade que representa a consciência e a capacidade de lidar com o mundo exterior, enquanto o narcisismo é uma forma patológica de autoestima, com um senso excessivo de importância e necessidade de admiração.

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O aluno apresenta atitude de auto importância, aprecia sua imagem com grandiosidade, ou traveste os sentimentos de indignidade, também o narcisista pode demonstrar sinais de paranoia e assumir papel de vítima para obter simpatia e se sentir superior.


Um narcisista pode ser muito sensível ou muito insensível ao responder a críticas e é egocêntrico, carecendo de percepção das necessidades e/ou sentimentos dos outros, e culpa os outros pelos seus fracassos e decepções. Assim, enquanto o ego permite a adaptação ao mundo, o narcisismo se manifesta com egocentrismo manipulativo e com falta de empatia.


FALTA DE EMPATIA

O aluno egocêntrico demonstra incapacidade de compreender os outros e não tem interesse pelos sentimentos alheios. Quando os outros demonstram emoções, o aluno carente de empatia os ridiculariza e os retrata como fracos ou estúpidos.


ALIENAÇÃO

O aluno alienado consistentemente se comporta como diferente dos outros.

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Essa sensação de separação é mais do que apenas ser um solitário. Pode envolver sentimentos de isolamento, tristeza, solidão, falta de pertencimento e desadaptação.


O DESUMANIZADOR

O aluno constantemente não consegue ver os outros como seres humanos. Uma característica é ver as outras pessoas como "não pessoas" ou objetos a serem frustrados. Essa atitude se revela por meio das redações e trabalhos artísticos; nas interações sociais ou em comentários.


O EXAGERADO SENSO DE DIREITO

O aluno está sempre a puxar para si o reconhecimento e as considerações especiais.

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Reage negativamente se não receber o tratamento que considera merecedor, pois se acha superior, mais inteligente, criativo, talentoso, mais experiente e mais forte que os outros.


A DISCIPLINA

O sucesso da escola como instituição depende da sua eficácia normalizadora de comportamento e, é nesse âmbito que se estabelecem as diferenciações individuais com direitos e, é na escola que são identificados os problemas disciplinares entre os alunos.


A disciplina praticada nas escolas é recompensada pela adesão de famílias que preconizam esse atributo dentre aqueles dedicados a formação de caráter e respeito às hierarquias, pois contribui para o afunilamento dos desvios, como enganação, desatenção, negligência, insolência, falta de asseio, gestos grosseiros, indecência e contumaz falhas de caráter.

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A IMPOSIÇÃO DESIGUAL NA DISCIPLINA

O uso da disciplina é aplicado seletivamente, tanto pelos professores, como pelo estafe e, isso também ocorre entre os próprios alunos na relação com os funcionários.


A atitude dissimulada é o ponto em que tem início a violação de normas sociais, éticas ou legais, chegando à agressão que pode variar em níveis de violência, iniciando pela indiferença aos sentimentos de outras pessoas e avançando para mentira, trapaças, plágio, fraudes, corrupção e furtos, apenas para citar alguns exemplos antes de chegar a matar.

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NECESSIDADE PATOLÓGICA DE ATENÇÃO

O aluno demonstra uma exagerada necessidade de atenção, até mesmo patológica, seja no aspecto positivo ou negativo, independentemente das circunstâncias. Esse é um transtorno que acomete jovens com padrão excessivo e persistente de busca por visibilidade, dissimulando depressão com manifestações dramáticas, entusiasmadas e sedutoras, para ganhar admiração e a aprovação dos outros.


TERCEIRIZAR A CULPA

O aluno se recusa a assumir a responsabilidade por suas ações e, sempre atribui a culpa a outras pessoas, como também a eventos ou situações por quaisquer falhas ou deficiências. Ao atribuir culpas, o aluno se julga imune a argumentos racionais e ao bom senso.

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DISSIMULAR A BAIXA AUTOESTIMA

Embora possa demonstrar uma atitude arrogante, a conduta do aluno na realidade é de ocultar sua baixa autoestima. Assim, nas atividades escolares procura evitar a visibilidade ou de se envolver em compromissos com outros alunos que o consideram como insignificante.

Antes do advento das redes sociais, a autoestima estava associada à beleza auto percebida, ou seja, um conceito limitado à estética padronizada de acordo com cada contexto.

Atualmente, as pessoas já percebem que ter autoestima já não diz respeito apenas a se achar bonito, mas ser uma pessoa interessante, potente e capaz de ser um “influencer”.

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A INTOLERÂNCIA 

Intolerância é a dificuldade ou incapacidade de aceitar e respeitar opiniões, crenças, comportamentos ou práticas diferentes das próprias. É a falta de compreensão e de abertura ao que é diferente, seja na política, religião, cultura e atitudes de colegas.

O aluno se manifesta com atitudes intransigentes em relação ao outro ou a minorias, exibe slogans ou símbolos de intolerância em coisas como adesivos de para-choque ou tatuagens.


Em vez de expressar seus sentimentos de maneira equilibrada, o aluno apresenta acessos dramáticos, ou nutre o ressentimento em forma de raiva desproporcionais à causa ou a pessoas com explosões imprevisíveis e incontroláveis, acompanhada por expressões de preconceito infundado, antipatia ou até mesmo de ódio direcionado a indivíduos ou grupos.


PERSPECTIVAS PESSOAIS

Ser capaz de agradar as pessoas com comicidades juvenis, envolvendo trejeitos e falas cômicas ou bem-humoradas, adotando algum charme para conquistar a simpatia de colegas e ser bem-visto entre seus pares é bem diferente do dom do humor inato que, sem esforço, mostram o lado mais leve da vida. Por outro lado, o humor impróprio em vez de alegria, prova vergonha nos ouvintes, causa desconforto e até rejeição. 

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O HUMOR IMPRÓPRIO OU OFENSIVO

O humor desagradável ou vulgar é uma forma de tentar adicionar um véu de normalidade a temas considerados grosseiros, de mau-gosto. Muitos gêneros cômicos, como piadas pornográficas, podem incorporar elementos agressivos ou depreciativos, e dependendo das interpretações imprecisas dos significados irônicos, pode gerar animosidade.


Os temas com humor relacionados a sexo são os mais rotulados como "impróprios", da mesma forma como os que aludem a grupo étnico específico ou gênero.


Outros tópicos de humor impróprio incluem a violência, abuso doméstico, religiosidades; superioridade ou inferioridade, todos considerados indelicados, mas que o aluno ao proferir objetiva induzir o riso, sem que na realidade nada venha com a mínima graça.


Para se fazer notar, o aluno que não tem o dom inato do bom-humor, poderá adotar táticas agressivas e dirigir suas piadas a etnias ou pessoas com necessidades especiais. O humor forçado pode ser macabro ou insultuoso, depreciativo, maldoso e totalmente sem graça.

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O ALUNO MANIPULADOR

O aluno manipulador tenta enganar os outros e ganhar a confiança de alguns colegas, para que admirem seus desenhos de condutas aberrantes, ou cenas ameaçadoras.


O ALUNO DESCONFIADO

O aluno desconfiado tem habilidade para perceber que as desavenças têm origens nas injustiças; que na resolução de conflitos e na punição não são imparciais.


Esse ponto de vista pode surgir devido à falta de transparência nas decisões dos professores, estafe e diretores. Então, o aluno desconfiado desdenha das motivações e intenções dos outros, indicando um estado clinicamente paranoico ao se pronunciar por meio de atitudes recheadas de pressuposições que, nas entrelinhas, podem estar a denunciar o que ele pensa da sociedade.


A forma de enxergar inconsistências nas instituições escolares diz respeito a desconfiança. Assim, o aluno justifica ter que resolver conflitos e alcançar a justiça à sua própria maneira.

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COMPORTAMENTO DE AUTODEFESA

O aluno introvertido procura estar apenas com colegas bem-conhecidos. Ele busca estar apenas com um pequeno grupo e se esforça em excluir todos os outros.


Neste sentido de exclusão, busca reunir um grupo com potencial de ameaçar ou efetivamente de praticar atos violentos. Esses grupos não são solitários no sentido clássico e, uma vez em que a composição e qualidade dos membros sejam examinadas sob a ótica de informações pontuais é possível antecipar os perigos contidos em uma ameaça.

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COMPORTAMENTO IMPOSITIVO

É essencial aos professores, estafe e mesmo aos pais ou responsáveis acompanharem a naturalidade do comportamento do aluno, pois assim poderá perceber mudanças súbitas.


A mudança de atitude pode ser percebida com a piora no desempenho escolar, ou o aluno pode se tornar imprudente, desrespeitar regras, horários, códigos de vestimenta e outros regulamentos da escola ou da família: o melhor é acompanhar.


EMBRUTECIDO

A definição de bruto é direcionada ao aluno insensível, que perde a ingenuidade, a sensibilidade ou a amabilidade, se torna “estúpido” e sem a capacidade de refletir. O bruto não obedece a lógica. O termo embrutecido se alinha com a teoria de que a desigualdade social resulta da falta de oportunidade, com potencial de levar à incapacidade de pensar e agir de forma crítica e autônoma.


A desigualdade na educação, onde alguns alunos têm acesso a recursos e oportunidades que outros não têm, tem sido colocado com um fator que contribui para o embrutecimento.


É ponto comum em que pessoas despreparadas se sentem inferiorizadas diante de indivíduos que aprenderam e, como reação ,elas buscam meios de prejudicar os bem-sucedidos intelectualmente. Isso é bem-conhecido: os que se despontam são perseguidos. Paradoxalmente a Ciência Social não examina esse fenômeno com a atenção que merece.

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O aluno brutalizado é a manifestação inconteste de mestres ideologizados.


As escolas precisam sair do estágio crônico em que aceitam como normal a grosseria de alguns jovens e, portanto, precisarão conviver com ameaças e ações violentas.


O TEIMOSO

O aluno casmurro segue sendo crítico, cínico e birrento, colocando opiniões inverossímeis sobre assuntos sobre os quais tem pouco ou mesmo nenhum conhecimento.


O teimoso desconsidera fatos, não obedece a lógica, ponderações e raciocínios que contestem seus pontos de vista obtusos. Teima em se manifestar de forma insistente. Não aceita argumentos, mantém seus pontos de vista errados com excessiva obstinação.

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No entanto, o aluno teimoso é percebido pelos professores e familiares apenas como um jovem que defende seu ponto de vista, mas na verdade isso não é uma virtude, mas um comportamento inflexível. Quando quer alguma coisa insiste e recusa ceder. Ou seja, não admite mudar, e pode ameaçar de forma grave quando é contrariado e suas objeções.


O FASCÍNIO POR NOTÍCIAS DE VIOLÊNCIA

O aluno demonstra um fascínio incomum por filmes, programas de TV, jogos de computador, videoclipes ou material impresso que se concentre em temas de violência, ódio, controle, poder, morte e destruição. Pode assistir muitas vezes a um filme ou ler e reler um livro com conteúdo violento, talvez envolvendo violência escolar. Temas de ódio, agressões, armas e destruição em massa são recorrentes nos seus, hobbies e passatempos.


O aluno passa uma quantidade excessiva de tempo jogando videogames com temas violentos e parece mais interessado nas imagens grotescas do que na dinâmica do jogo.


Na internet, acessa sites que envolvam violência, armas e outros assuntos perturbadores. Em geral, são encontradas evidências de que baixou e arquivou material desses sites.


A ATRAÇÃO PELA VIOLÊNCIA EM ESCOLAS

O aluno demonstra intenso interesse por tiroteios em escolas e outros atos de violência divulgados; declara sua admiração pelos que cometem ataques e define como "incompetente" quando perpetradores falham em não matar muitas pessoas. Revelam a vontade de praticar ato semelhante na própria escola, alegando ser "justiça".

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MODELOS NEGATIVOS

O aluno pode ser atraído por modelos negativos e inadequados, como Hitler, Satanás ou outros associados à violência e à destruição.


ATRAÇÃO PELAS AMEAÇAS

Os alunos demonstram interesse extraordinário por ameaças a vida tradicional e se envolvem cada vez mais com simulacros de armas de fogo. O tempo nessas atividades suplanta ou mesmo elimina as atividades cotidianas normais, como fazer a lição de casa, passar tempo em atividades lúdicas, acessando websites que se somem ao conhecimento.

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ACESSO A ARMAS

A família mantém armas de fogo, outras armas como espadas, baionetas e facas, ou materiais explosivos acessíveis. Mais importante ainda é a forma descuidada como em casa as armas são tratadas, sem as precauções de segurança em todos os aspectos.


Todos da família devem respeitar tanto as armas como os livros. Sem isso, sem essa associação, os adultos transmitirão de forma subjetiva que uma arma nada tem a ver com conhecimento e que é somente um meio útil e normal de intimidar alguém em disputas.

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COMPORTAMENTO PATOLÓGICO

Os pais não reagem a comportamentos que a maioria dos progenitores consideraria anormais. Os pais se mostram incapazes de reconhecer ou admitir os problemas dos seus filhos e se colocam na defensiva quando há qualquer crítica real. Quando os professores ou responsáveis ​​da escola relatam problemas comportamentais da criança, os pais minimizam o problema, rejeitam os relatos, mesmo diante das evidências contundentes de conduta repreensiva.

LIVRE ACESSO À INTERNET

Os pais não limitam o tempo e nem monitoram os conteúdos de acesso à Internet. As crianças podem ter celular, TV e computador sem que se imponham limites para aceder a programas violentos, como os que ensinam técnicas para o uso de armas e outros assuntos perturbadores, em vez de participarem de atividades lúdicas com a família ou amigos.


DINÂMICA ESCOLAR *

*Se um ato de violência ocorre em uma escola, a escola se torna a cena do crime. Então, como em qualquer crime violento, é necessário entender o que na escola pode ter influenciado a decisão de o aluno cometer o crime ali, em vez de em outro lugar.


Embora possa ser difícil para educadores "criticarem" ou avaliarem a escola antes que ocorram incidentes, é preciso entender o papel do aluno na cultura escolar e – sob a perspectiva do aluno – dos motivos pelos quais ele coloca a sua própria escola como alvo.


FALTA DE INTIMIDADE NA ESCOLA

Outro fator é de as escolas acolherem alunos de pais realocados com frequência, devido à natureza de suas profissões, como por exemplo os militares e diplomatas, que matriculam os filhos com a esperança de que se integrem às peculiaridades locais, mas essa boa intenção pode resultar em rejeição pelos nativos, além de preconceitos e exclusão.

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Também tem sido um desafio para a escola adaptar os programas institucionais a métodos dinâmicos de ensino, com emprego das tecnologias de gamificação dos conteúdos.


A capacidade de comunicação e colaboração da escola com a família dos alunos em dificuldade de integração é uma estratégia que ainda precisa melhorar. Não basta fazer de conta, é preciso conhecer cada aluno e o reconhecer por seu desempenho em atividades alternativas, premiando imediatamente pela adesão e pelo esforço. O reconhecimento rápido eleva a autoestima e faz com que se sintam mais felizes e realizados.


DESAPEGO À ESCOLA

Os alunos que se mostram "distanciados" da escola, se afastam dos colegas, não interagem com os professores e não se envolvem com as atividades educacionais, podem estar tendo dificuldade de aprendizagem e, com isso buscando o isolamento.

Diante disso, é importante que a escola e a família adotem estratégias para reverter a alienação e promover a inclusão. É responsabilidade dos coordenadores considerarem a dificuldade de um ou outro aluno em acompanhar o ritmo das aulas expositivas que ainda empreguem a didática dos séculos passados; aquelas que de forma contumaz causam o desinteresse, seguido de frustração e desmotivação.


DESRESPEITO TOLERADO

A escola faz pouco para prevenir ou punir individualmente o desrespeito entre alunos. Embora se saiba que ao longo do tempo um ou mais alunos sejam submetidos ao bullying, essa prática nefasta passou a ser tolerada na cultura escolar. A coordenação se mostra complacente e raramente ou nunca os responsáveis intervêm, ou quando o fazem são seletivos.

Há aqueles alunos que revidam o bullying com agressividade ao se posicionarem como vítimas por conveniência, ou apenas se agem como espectadores. Além dos que se unem pela vitimização, há os que se unem por praticar o bullying e, com isso, sem que as agressões sejam inibidas, os agrupamentos oportunistas ocorrem de diferentes formas, pela raça ou classes.


CÓDIGO DE SILÊNCIO

Os alunos mantêm um "código de silêncio", pois os grupos declaram não confiar nos agentes de segurança, nos professores ou na coordenação administrativa. Esse posicionamento revela existir proteção e acobertamento das atitudes de alunos prediletos.


PREDILEÇÃO

A cultura escolar, os padrões oficiais e não-oficiais de comportamento, os valores e os relacionamentos entre alunos, professores, coordenadores e administradores – são estáticos, inflexíveis e insensíveis a mudanças na sociedade e às necessidades mutáveis ​​dos alunos.

Certos grupos de alunos recebem, oficial ou não-oficialmente, mais prestígio e consideração do que outros. Tanto os coordenadores quanto o corpo discente tratam os grupos de alto prestígio como se fossem mais importantes ou mais valiosos para a escola do que os demais.


O EFEITO DA IMITAÇÃO

Tiroteios em escolas e outros eventos violentos que recebem intensa atenção da mídia e podem gerar ameaças ou imitar a violência ocorrida em outros lugares. O comportamento imitador é muito comum e servem para aumentar as ameaças em escolas. Alunos, professores, administradores escolares e autoridades policiais devem estar atentos em relação a imitação pelos alunos logo após um evento ou vários meses após um episódio.

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Em Santa Catarina, as vítimas incluíram bebês, adultos e o próprio agressor. Foram três condições bem diferentes que, portanto, dependeriam de três formas diferentes de reação.


SÓ PARA LEMBRAR

Apenas no período de um ano ocorreram no Brasil 36 ataques a escolas, que resultaram em 164 vítimas, sendo 49 casos fatais e 115 pessoas feridas, demonstrando ser preciso estar preparado para evitar e se defender de ataques com adoção de estratégias de prevenção.

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REGISTROS CRONOLÓGICOS DE ATAQUES: DISPONÍVEIS EM 26/08/2025: 


1)       25 de fevereiro de 2000 Escola Estadual Samuel Wainer, São Paulo, SP: um aluno morto e três feridos a tiros; dois atiradores foram presos.

2)       6 de março de 2001 Escola Estadual José Ferraz Sampaio Penteado, Limeira, SP: um aluno morto e dois feridos a tiros; o atirador segue foragido.

3)       6 de agosto de 2001 Escola Estadual Aloísio Short, Macaúbas, BA: seis alunos feridos a tiros; o atirador se matou ao ser cercado pela polícia.

4)       27 de março de 2002 Ônibus da Escola Arnaldo Busato, Foz do Iguaçu, PR: um aluno morto e três feridos a tiros; o atirador segue foragido.

5)       11 de maio de 2002 Colégio Nova Itália, Cascavel, PR: três alunos feridos a tiros; os dois atiradores foram presos.

6)       28 de outubro de 2002 Escola Sigma, Salvador, BA: uma professora e uma aluna mortas a tiros; o atirador se entregou à polícia.

7)       28 de janeiro de 2003 Escola Cl. Benedito Ortiz, Taiúva, SP: uma professora, um zelador e cinco alunos feridos a tiros; o atirador se suicidou.

8)       18 de fevereiro de 2003 Escola N.S. de Belo Ramos, Belo Horizonte, MG: um aluno morto e três feridos a tiros; os quatro atiradores foram presos.

9)       7 de abril de 2003 Colégio Diva Portela, Feira de Santana, BA: três alunos feridos a faca; a esfaqueadora foi detida.  

10)   20 de maio de 2003 Escola Estadual Jardim das Rosas, Francisco Morato, SP: um aluno morto e outro ferido a tiros; o atirador segue foragido.

11)   5 de fevereiro de 2004 Escola informática de Remanso, BA: quatro alunos mortos e dois feridos a tiros; o atirador foi detido.

12)   19 de agosto de 2005 Colégio Josefina de Souza Lima, Contagem, MG: um aluno morto e dois feridos a tiros; o atirador segue foragido

13)   3 de dezembro de 2007 Escola Abílio Gomes da Costa, Betim, MG: uma aluna morta e outra ferida a tiros; o atirador segue foragido.

14)   18 de dezembro de 2009 Escola Carolina Mendes Thame, Piracicaba, SP um professor morto a tiros; o atirador se suicidou. 

15)   23 de março de 2011 Escola Graciela Baganha Ribeiro, Gália, SP: duas alunas feridas a faca; a esfaqueadora foi presa.

16)   7 de abril de 2011 Escola Municipal Tasso da Silveira, Realengo: treze alunos mortos a tiros; incluindo o atirador.

17)   19 de maio de 2011 Escola J. K., Betim, MG: um aluno morto e três feridos a tiros; o atirador foi detido.

18)   21 de junho de 2011 Centro Integrado de Educação e Saúde (CIES) Terezinha Parente, Fortaleza, CE: uma aluna morta e duas feridas a faca; a esfaqueadora foi detida.

19)   17 de agosto de 2011 Escola São Benedito, Juiz de Fora, MG: duas alunas e um professor feridos a faca; não há notícia sobre o perpetrador.

20)   22 de setembro de 2011 Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, São Caetano do Sul, SP: professora morta com tiro; o atirador se suicidou.

21)   11 de abril de 2012 Escola Éneas de Carvalho, Santa Rita, PB: duas alunas feridas a tiros; o atirador foi detido. 

22)   26 de outubro de 2012 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG: um agente de segurança ferido a tiro; o atirador foi morto pelo agente ferido.

23)   10 de maio de 2013 Escola Maria da Piedosa Fonseca, Vespasiano, MG: um aluno morto e dois feridos a tiros; o atirador segue foragido.

24)   13 de maio de 2013 Escola São Francisco Xavier, Barcarena, PA: três alunos feridos a tiros; o atirador foi detido.

25)   4 de julho de 2013 Escola Ephigênia J. Werneck, Belo Horizonte, MG: dois alunos feridos a tiros; o atirador foi detido.

26)   11 de setembro de 2013 Escola José Ferreira Barbosa, Campo Grande, MS: uma aluna morta com facada; a esfaqueadora foi detida. 

27)   30 de setembro de 2013 Colégio Eurídes Brandão, Curitiba, PR: duas alunas mortas a tiros; o atirador foi ferido por um agente de segurança.    

28)   7 de outubro de 2013 Escola Quatro de Outubro, José da Penha, RN: uma aluna morta a tiros; o atirador foi detido. 

29)   26 de maio de 2014 Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo Fundo, RS: um aluno morto a facada; o esfaqueador foi detido.

30)   22 de julho de 2014 Escola Machado de Assis, Ituiutaba, MG: uma aluna e um policial feridos por faca; o esfaqueador foi morto a tiros pela polícia.

31)   16 de setembro de 2016 Creche Infantil Boomerang, Belo Horizonte, MG: um menino de 2 anos e uma menina de 4 anos, sobreviveram a ferimentos por faca; a esfaqueadora foi internada no Centro de Saúde Mental.

32)   5 de dezembro de 2016 Escola Técnica Carmine Biagio Tundisi, Atibaia, SP: três alunos ferido por tesoura; o perpetrador foi detido.

33)   20 de fevereiro de 2017 Colégio Cora Coralina, Cidade de Goiás, GO: um aluno morto e outro ferido a tiros; o atirador foi detido.

34)   5 de outubro de 2017 Centro de Educação Infantil Gente Inocente, Janaúba, MG: dez crianças, três professoras, onze funcionários e o incendiário morreram queimados, sendo o ataque mais mortífero do Brasil. 

35)   20 de outubro de 2017 Colégio Goyases, Goiânia, GO: dois alunos foram mortos e sete ficaram feridos a tiros; o atirador foi detido. 

36)   30 de agosto de 2018 Ônibus escolar de Boituva, SP: uma professora e o motorista foram esfaqueados; o esfaqueador foi detido. 

37)   4 de setembro de 2018 Ônibus escolar da Escola Ivens Vieira, Angatuba, SP: dois alunos e motorista foram feridos com faca; o esfaqueador fugiu.              

38)   28 de setembro de 2018 Colégio João Manoel Mondrone, Medianeira, PR: dois alunos foram feridos a tiros, dois alunos foram feridos a faca, bombas caseiras foram arremessadas; os perpetradores se renderam.

39)   13 de março de 2019 Escola Raul Brasil, Suzano, SP: sete adultos foram mortos e onze foram feridos a tiros; o atirador matou o comparsa e se suicidou.

40)   21 de maio de 2019 Escola Municipal Josefina de Souza Lima, Belo Horizonte, uma aluna foi ferida por faca e outras duas sofreram esganadura; o perpetrador foi detido.

41)   5 de julho de 2019 Pontifícia Universidade Católica - PUC São Paulo, SP:  um aluno foi morto com golpes de barra de ferro e facadas; o perpetrador foi detido.

42)   21 de agosto de 2019 Instituto Educacional Assis Chateaubriand, Charqueadas, RS: um coquetel molotov lançado e ataques a machadinha feriram um aluno e uma professora; o perpetrador foi detido.

43)   19 de setembro de 2019 Centro Educacional Unificado (CEU) de Aricanduva, São Paulo, SP: um professor foi ferido por faca; sem notícias do perpetrador.

44)   7 de novembro de 2019 Escola Orlando Tavares, Caraí, MG: dois alunos feridos por tiros; o atirador se entregou.

45)   6 de dezembro de 2019 Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC: três alunas feridas a facadas e pauladas; o perpetrador fugiu. 

46)   4 de maio de 2021 Escola Infantil Pró-Infância Aquarela, Saudades, SC: agente educacional e uma professora mortos por golpe de adaga e quatro crianças feridas; o perpetrador tentou suicídio.

47)   22 de fevereiro de 2022 Escola Ângelo Barros de Araújo, Caraguatatuba, SP: diretora ferida por facadas; o perpetrador foi detido. 

48)   23 de fevereiro de 2022 Escola Dr. Isaac Swerne, Manaus, AM: três alunos mortos a facada; o perpetrador fugiu.

49)   22 de março de 2022 Colégio Floresta, Cidade de São Paulo, SP: uma aluna morta e um aluno ferido a facada; o perpetrador fugiu.

50)   6 de maio de 2022 Escola Brigadeiro Eduardo Gomes, Ilha do Governador, RJ: cinco alunos feridos a faca; o perpetrador foi detido.

51)   28 de junho de 2022 Centro de Ensino Fundamental, Recanto das Emas, DF: duas alunas feridas por canivete; o perpetrador foi detido.

52)   19 de agosto de 2022 Escola de Ensino Fundamental Eber Louzada Zippinotti, Vitória, ES: três professoras feridas por flechada de “besta”; o perpetrador foi contido por tiro disparado pela polícia

53)   27 de setembro de 2022 Escola Yêda Barradas Carneiro, Morro do Chapéu, BA: duas pessoas foram feridas com bomba caseira; o perpetrador foi detido.

54)   25 de novembro de 2022 Escola Primo Bitti, Aracruz, ES: três professoras mortas e duas feridas a tiros; o atirador fugiu.

55)   25 de novembro de 2022 Unidade Particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, Aracruz, ES: três alunos mortos a tiros; o mesmo atirador fugiu novamente.

56)   25 de novembro de 2022 Escola 1º Grau Cleres Martins Moreira, Colatina, ES: quatro alunos foram esfaqueados; sem notícia sobre o perpetrador.

57)   14 de dezembro de 2022 Escola Professor Júlio Maestro Domênico, Ipaussu, SP: três professores foram feridos com faca e coronhadas; o perpetrador foi detido.

58)   9 de fevereiro de 2023 Escola João Brasio, Panorama, SP: três alunos em uma briga se feriram com facadas.

59)   27 de março de 2023 Escola Estadual Thomazia Montoro, São Paulo, SP: uma professora morta e três feridas por facada; não há notícia do perpetrador.

60)   5 de abril de 2023 Creche de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor, Blumenau, SC: quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas por facadas; o perpetrador se entregou a Polícia.

61)     10 de abril de 2023 Colégio Estadual Adventista Manaus, Manaus, AM: dois alunos e uma professora tiveram ferimentos com faca. O perpetrador foi detido.

62)     11 de abril de 2023 Colégio Doutor Marco Aurélio, Santa Tereza de Goiás, GO: três alunos foram feridos por facadas; não há notícia do perpetrador.

63)     12 de abril de 2023 Escola Isaac Alcântara Costa, Farias Brito, CE: duas alunas feridas por facadas na cabeça; não há notícia do perpetrador.. 

64)     19 de junho de 2023 Colégio Helena Kolody, Cambé, PR: uma aluna morta e outra ferida por tiros; o atirador e mas quatro suspeitos foram detidos.

65)     12 de setembro de 2023 Ônibus escolar de Santana do Ipanema, AL: dois alunos foram mortos com facadas; o perpetrador foi detido.

66)     18 de setembro de 2023 Escola Estadual Arlindo Favaro, Leme, SP: uma aluna ferida por facada e golpes de martelo; o perpetrador foi detido. 

67)     10 de outubro de 2023 Escola Profissional Dom Bosco, Poços de Caldas, MG: um aluno morto e dois feridos com facadas; o perpetrador foi detido.

68)     23 de outubro de 2023 Escola Sapopemba, São Paulo, SP: uma aluna morreu e três ficaram feridas com tiros; o atirador se entregou a polícia.

69)     1° de novembro de 2023 Centro l de Educação Infantil Tia Naza, Claro dos Porções, MG: um aluno morto a tiros: o atirador se suicidou.

70)     22 de novembro de 2023 Faculdade Anhanguera Pitágoras, São Luís, MA: ataque aos alunos com spray de pimenta; o perpetrador foi detido. 

71)     20 de fevereiro de 2024 Colégio Leiny Lopes de Souza, Anápolis, GO: um aluno morreu e três ficam feridos por facadas e marteladas; o perpetrador foi detido.

72)     4 de março de 2024 Centro Educacional São José, São Sebastião, DF: três alunos e dois professores feridos por facadas; o esfaqueador foi detido. 

73)     19 de março de 2024 Colégio Marcelino Champagnat, Londrina, PR: dois alunos feridos por facadas: o esfaqueador foi detido.

74)     20 de março de 2024 Escola Coronel Elpídio Alves Ferreira, Salto da Divisa, MG: dois alunos e duas mulheres feridos por facadas; o perpetrador se esfaqueou mas não morreu.

75)     17 de junho de 2024 Escola Governador Carlos Lacerda, Belo Horizonte, MG: dois alunos feridos a facadas; o perpetrador foi detido.

76)     18 de outubro de 2024 Escola Dom Pedro I, Heliópolis, BA: três alunos mortos a tiros; o atirador se suicidou.

77)     17 de dezembro de 2024 Escola Berilo Wanderley, Natal, RN: uma aluna ferida a tiros; a atiradora foi detida.

78)     13 de março de 2025 Colégio Gratulino de Freitas, Guaratuba, quatro ex-alunos foram feridos com facadas; o esfaqueador foi detido. 

79)     3 de abril de 2025 Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB: um aluno morto e outro ferido por tiros; o atirador se suicidou.

80)     9 de abril de 2025 Escola Professor José Fernandes de Oliveira, Vacaria, RS: um aluno e o diretor foram feridos a facadas; o esfaqueador foi detido. 

81)     8 de julho de 2025 Escola Maria Nascimento Giacomazzi, Estação, RS: um aluno morto, e dois alunos e uma professora feridos a facadas; o esfaqueador foi detido.

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