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A CULPA NÃO É DOS DEUSES

  • Foto do escritor: Randal Fonseca
    Randal Fonseca
  • 26 de ago. de 2023
  • 1 min de leitura

As lideranças empresariais além dos riscos operacionais também assumem riscos jurídicos graves quando negligenciam os benefícios de um Plano de Ações em Emergências (PAE) consistente com as estratégias da Gestão de Emergências para fechar as vulnerabilidades socioambientais. Por tradição, as organizações de iniciativa privada e governamentais entendem ser as agências públicas de resposta a emergências as responsáveis unilaterais por cuidar das populações – e recuperar dos impactos. Sob esse ponto de vista, as lideranças políticas como as do setor privado ficam juridicamente responsáveis por todos os danos socioambientais advindos. Há uma miríade de exemplos que podem ser citados para reiterar esta afirmação. Incidentes de magnitudes apocalípticas de causas naturais estão previstos no enlace com o uso irresponsável dos recursos naturais, que por exemplo, causam enchentes, incêndios florestais e deslizamento de encostas, para os quais os recursos das agências não conseguem dar conta a tempo. O mundo mudou, a visão de mundo mudou, a forma de comunicar e obter informações mudou, e a maneira de estudar as emergências e desastres também mudou. O que ainda não mudou foram as mentalidades de resistir ao aprendizado de lições nada confortáveis como aquelas que nos ensinamas catástrofes. É essencial entender e assimilar o que essas mudanças representam, bem como acompanhá-las para não ter que culpar algum deus ou uma liderança para se lançar a culpa. Se a culpa não é dos deuses, então:


A gestão de emergências evita os riscos jurídicos graves atribuídos aos deuses ou lideranças.

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