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A COMUNICAÇÃO NAS RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS

Atualizado: 29 de mar. de 2024


Os avanços nos sistemas de telecomunicação em associação com os benefícios da gestão de emergências estimulam mudanças e indicam a essencialidade de se implementar um perfeito e organizado entendimento nas ações de resposta.


As comunicações interdepartamentais e/ou interagências é um aspecto crítico para se obter o efetivo desempenho no controle de serviços de resposta. Falhas na comunicação humana e dificuldades técnicas com rádios e telefonias representam alguns dos principais problemas nas respostas que conduzem a entraves operacionais, implicando em morte, sofrimento e perdas patrimoniais evitáveis.


A adoção de equipamentos diferentes (sem interoperabilidade) pelas agências, dentro de uma mesma região é, como regra geral, fundamentada em preços e ofertas casuísticas ou pragmáticas. Esse modelo de aquisição contribui para comprometer a cooperação e padronização de registos das informações.


Os protocolos de telecomunicações em emergências e desastres permitem otimizar e racionalizar os recursos, no entanto, sem os dados de registos não há como promover o planejamento e a integração das agências para coordenar o auxílio cooperado. Outro aspecto impeditivo decorre da necessidade de qualificar pessoal para operar esses sistemas digitais sofisticados quando não há padronização. Para contornar este problema é necessário desenvolver um sistema de carreira profissional de controladores de telecomunicações de emergências, o que constitui uma inovação.


A complexidade de implementar esse processo leva os dirigentes das empresas e autoridades governamentais responsáveis pelas agências a optarem pela contratação de pessoal sem nível educacional compatível com as exigências técnicas e tecnológicas. Com isso, ocorre uma perpetuação de doutrinas que levam irremediavelmente a falhas nas comunicações e nos esforços de respostas, perenizando perdas, danos ambientais e sofrimento humano.

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