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O PROPÓSITO DA RAZÃO

  • Foto do escritor: Randal Fonseca
    Randal Fonseca
  • 16 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

É essencialmente importante saber interpretar e diferenciar o propósito da razão pela qual decidimos fazer alguma coisa e do gosto (sentimento) que temos ao fazer alguma coisa.

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Adolescência é o período para riscos significativos e ótimas oportunidades.


A razão permite descobrir a natureza dos objetos, como são encontrados na natureza. Assim quando decidimos fazer algo estamos relacionando à capacidade humana, ou seja, o conhecimento que possibilita distinguir o verdadeiro daquilo que é falso.

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A criatividade é a capacidade humana de explorar e moldar a sociedade e a natureza.


OS GOSTOS

A moral resulta das paixões, volições e ações movidas pelos gostos e não pela razão.


O gosto está relacionado ao sentimento humano que define a beleza ou feiura, e identifica se uma atitude é vício ou virtude. Essa é a faculdade criativa que representa as adições que os humanos fazem às coisas naturais, como polir um diamante, incrustar uma coroa, ou pintar os objetos naturais com as cores que suscitam uma nova criação, requintada.


A COEXISTÊNCIA

A moral está inserida nas criações trazidas pelos sentimentos que determinam se as ações são em prol das demais pessoas (benevolência) ou unicamente para si (egoísmo).


Seja por um ou por outro (benevolência ou egoísmo) não haverá exclusão nem de um e nem de outro, mas sempre um sentido de um concorrendo com o outro, originando uma disputa que torna necessário encontrar um critério para trazer a harmonia: o equilíbrio.


O equilíbrio se dá pela interpretação de ser útil ao grupo ou voltado só ao indivíduo.

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Pode o prazer individual ser expandido para o grupo social?


Sabemos que ninguém é absolutamente indiferente à felicidade ou infelicidade dos outros, sejam entes queridos ou apenas avizinhados. Mas vizinhos, como também os entes queridos, podem tanto estar voltados ao propósito de oferecer prazer como desprazer.


O relacionamento não está separado por hiato bem delineado – maniqueísta, claramente perceptível (branco ou preto). Portanto, em face da miríade de nuances (tons de cinza) ocorre o processo dinâmico de balanceamento (equilíbrio) entre o egoísmo e o altruísmo.


Para a estabilidade ser mantida, em face das interferências, é necessário entender onde está o interesse do grupo, de forma que esse não se oponha ao interesse do indivíduo.

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Primeiro, os humanos sentem a utilidade de algo para si, e só depois para serventia geral.


É com base no sentimento de vantagem para o grupo social que se funda o Estado e, é sobre o controle do equilíbrio entre a criatividade da iniciativa privada e bem-estar de todos que reside a legitimidade do sentido de humanidade - da justiça social.


Quando a justiça é separada do sentido de humanidade se torna uma virtude construída, e por isso, é necessário instituir um sistema de normas sociais e operacionais.


A justiça se orienta pelo valor da utilidade à vida individual, o que um pode legalmente usar.

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Um Estado que não garante segurança social aos indivíduos é fundamentalmente injusto.


Se a economia não dá sustento à sociedade, a política não ganha poder no Estado.


A UTILIDADE É UM VALOR-MEIO E NÃO UM VALOR-FIM.

As coisas não são úteis em si mesmas, mas como instrumentos de realização de um interesse e têm um valor que pode ser apreciado em dinheiro.


Não é por outra razão que o dinheiro é a mola propulsora da atividade econômica de uma sociedade e, é nesse ponto em que a economia é separada da política, para ser uma ciência autônoma com viés ambientalmente orientado.

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O meio ambiente tem valor econômico atribuído e estimado em dinheiro.


O uso racional dos recursos naturais fica consignado às disputas entre o público e o privado.


As políticas de meio ambiente, como o relacionamento e convivência social entremeados pelas ideologias, estão sujeitos a variações da economia, uma vez que o valor econômico está atrelado à vida das sociedades e, deste valor depende a prática política no cotidiano.


O primeiro relato sistemático do desejo do homem por reconhecimento pode ser encontrado na obra República, de Platão. No Livro 4, Sócrates sugere que a alma é movida por três coisas: desejo, razão e vivacidade: “o reconhecimento racionalmente vivo”.

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