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TECER E MANTER A REDE COMPLEXA *

  • Foto do escritor: Jornal da Gestão de Emergências
    Jornal da Gestão de Emergências
  • 2 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

A definição suscinta para explicar o propósito da GESTÃO DE EMERGÊNCIAS, e a função do GESTOR DE EMERGÊNCIAS é tecer e gerir uma complexa rede de relacionamentos”.

Sob essa ótica, vários países ao redor do mundo estão empenhados em adotar a Gestão de Emergências como um conjunto de saberes empregado para melhorar os níveis de resistência e resiliência a desastres. Então, para exercer a função de Gestor de Emergências é imprescindível “formar e qualificar” profissionais em todos os níveis acadêmicos, indo desde os técnicos aos pós-graduados e doutorados, com habilidades para gerir os desafios trazidos com as culturas e níveis de Educação e Recursos encontrados nos contextos dentro de cada unidade nacional. Esses contextos nacionais são divididos em subcategorizações que incluem áreas sustentáveis, estáveis, frágeis, não-frágeis, conflagradas e remotas”.

Segundo a OCDE uma área é considerada frágil quando nela se produzem falhas que sucedem a primeira falha, enquanto a UNICEF define como contextos frágeis aqueles locais com riscos específicos, como no caso das áreas conflagradas; já a ONU define como frágil as áreas em que são produzidos riscos sem que exista a condição de se lidar com esses riscos.



O JGE trouxe no idioma português a possibilidade de reunir informações, conhecimentos e, de ser um veículo de comunicação como deve ser para acolher debates e conclusões que podem ser as alternativas para melhorar as formas de se unir esforços teóricos e práticos, essenciais à sistematização de processos para auxiliar gestores de emergências a iniciarem suas carreiras e terem sucesso em tecer a rede de relacionamentos. O JGE inova ao aliviar os entraves viciosos que existem nas administrações governamentais e das empresas privadas que resistem a novidades como a Gestão de Emergências. A estranheza que a gestão de emergências causa nos gestores tradicionais se dá por trazer mudanças conceituais que vicejavam sobre a natureza dos fenômenos socialmente perturbadores, que até então são percebidos apenas como “falha de segurança”. Para mudar mentalidades recalcitrantes é preciso adotar estratégias de convencimentos que não assustem os interlocutores. As lideranças precisam reconhecer que a segurança empresarial é um conjunto de saberes relacionados com a Engenharia, enquanto a gestão de emergências tem a ver com gerir aspectos culturais, elencados no processo social. A gestão de emergências ingressa nas administrações como uma disciplina que vai muito além de estar de forma contumaz a “explicar” a natureza dos episódios indesejáveis, assumindo que nada se pode fazer além de “registrar” os eventos e de utilizar meios rudimentares para recuperar dos impactos, utilizando as verbas contingenciadas.


A solução implícita à proposta do JGE é composta por disponibilizar uma variedade de soluções desenvolvidas nos mais diferentes ambientes sociais, que variam em modelos para atender a necessidades das empresas, em relação ao tipo, tamanho, perigos potenciais e níveis de risco.


Na medida em que o JGE reúna as matérias, artigos, opiniões e experiências será possível consolidar conhecimentos para compor as ementas de cursos presenciais nas faculdades, universidades, empresas e à distância para ser acessível às mais distantes áreas e contextos com vista a desenvolver os meios para grupos sociais a dimensionar necessidades e compilar dados de riscos para tratar vulnerabilidades, objetivando a eficiência na preparação e resposta.

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