SAIBA MAIS SOBRE O JGE
- Randal Fonseca 
- 20 de out. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 21 de out. de 2024
O JGE é editado e publicado por uma equipe de competências reconhecidas.
O JGE contempla os oito conceitos da gestão do planejamento estratégico: abrangência, antecipação, orientação, integração, cooperação, coordenação, flexibilidade, cientificidade, e as quatro etapas da gestão de eventos: mitigação, preparação, resposta e recuperação.
O JGE promove a formação de gestores e profissionais para atuarem nos mais diferentes cenários e de estudos acadêmicos randomizados, que possibilitam traçar perspectivas e concluir resultados com as análises sistemáticas das pesquisas em ciência das emergências.
As publicações JGE oferecem uma fonte completa e diversificada de informações, não somente úteis, mas relevantes para a Gestão de Emergências e disciplinas congêneres.
As publicações JGE incluem, mas não estão limitadas a:
- Planejamento estratégico 
- Respostas a emergências 
- Recuperação de desastres 
- Plano de Continuidade de negócios 
- Legislação ambiental 
- Estudos das mudanças climáticas 
- Comunicações em emergências 
- Processos de resistência comunitárias 
- Plano de Ação em Emergências 
- Treino cruzado de agências e equipes 
- Curso técnico pós-secundário 
- Curso superior e de pós-graduação 
- Pesquisas em gestão de emergências 
- Preparação doméstica para desastres 
PLANO DOMÉSTICO
BENEFÍCIOS EM ESTAR PREPARADO
Estar preparado pode reduzir o medo, a ansiedade e as perdas que acompanham os eventos inesperados, como emergências e desastres. Comunidades, famílias e indivíduos devem saber o que fazer no evento indesejável e ter já um plano, por exemplo, para saber o que fazer em um incêndio ou onde buscar abrigo durante uma enchente. As pessoas devem manter estado natural de prontidão para, se necessário, deixar suas casas e se refugiarem em abrigos pré-selecionados, sabendo como cuidar de suas necessidades básicas que podem, às vezes incluir procedimentos médicos.
As pessoas nas comunidades podem reduzir o impacto de desastres, por exemplo, preparando contra inundações, elevando o nível da casa ou avaliando o tipo de terreno onde querem construir, considerando as ameaças potenciais que podem incluir, deslizamento de terras, queda de barreiras e outros perigos naturais ou industriais.
Em resumo, a necessidade de estar em prontidão é imperativa, mas muitas comunidades podem conviver com perigos iminentes por muito tempo e não perceberem, como se deu em 5 de novembro de 2015 com as comunidades atingidas pelas barragens de mineração.
As pessoas creditavam que pelo fato de as vilas tradicionais e pequenas cidades estarem fixadas na região de Mariana (MG) há mais de dois séculos, estariam seguras. Não estavam.
Há que manter vigilância constante sobre as modificações de terrenos e instalações de plantas industriais, dentre outras variações ambientais que podem surgir ao longo do tempo, em decorrência da evolução da localidade e desenvolvimentos sociais.
O título EMERGÊNCIAS COMPLEXAS indica uma condição em que os recursos disponíveis para recuperar de um impacto são menores do que o necessário, e suscita obter ajuda.
Um exemplo pode ser tomado pela ruptura da barragem de mineração na região central de Minas Gerais, em novembro de 2015 - tratado como tema central do livro em epígrafe.
É possível compreender que desastres ambientais têm potencial de expandir para nível de catástrofe, quando a magnitude dos danos, perdas e sofrimento humano são tratados pela como um espetáculo midiático, expondo negativamente a imagem não só da organização, mas também dos órgãos governamentais.
Ao pensarmos a respeito dos recursos para responder a catástrofes temos que refletir sobre a natureza desses eventos, e sobre a necessidade de contar com profissionais competentes em Gestão de Emergências, a altura das ameaças típicas das sociedades complexas do século XXI. Isso é possível? Com quais métodos e programas de formação profissional? Quando será possível iniciar o processo? E como?
SOBRE O AUTOR
Pioneiro no desenvolvimento das técnicas de mergulho com equipamento autônomo recreativo e profissional; foi precursor no Brasil na adoção e divulgação dos protocolos internacionais de resgate aquático e subaquático, atendimento pré-hospitalar e procedimentos com produtos perigosos. Implantou sistemas de resposta a emergências em empresas, credenciou centro de multiplicadores para educação corporativa e formou instrutores brasileiros e portugueses para os programas de emergências médicas e condução segura do National Safety Council (NSC). Professor acadêmico de história sociocultural e gestão de emergências.
Fundador da RTI Editora (1994).









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