ESTADO DA ARTE OU DO CONHECIMENTO?
- Randal Fonseca
- 27 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
O objetivo da pergunta aparenta ser uma forma de reinventar a produção de conhecimento sobre uma miríade de assuntos.
Nos últimos anos trabalhos acadêmicos foram desenvolvidos sob a denominação “estado da arte” ou “estado do conhecimento”.
O que esses esforços têm em comum parece ser a intenção de se mapear e discutir diferentes campos do saber que se fazem imperativos na atualidade. Essas investidas têm objetivo de elucidar sob quais aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados determinados temas, em diferentes épocas e lugares, e de que forma e em que condições são travadas essas interações – essas buscas pelo atual.
O objetivo aparenta ser uma forma de reinventar a produção científica investigando-as à luz de categorias e facetas, e buscando interpretar e descrever cada hiato que possa estar sendo deixado e, no conjunto, perceber sob quais condições o fenômeno da ausência (sem se saber o quê) está sendo analisado.
O movimento vem sendo impulsionado pelo anseio de se conhecer o que já está construído e produzido, para buscar o que ainda não foi desenvolvido e nem percebido e, a partir daí dedicar atenção a diferentes teses para atender determinados tipos de necessidades (ainda que desconhecidas), mas que cada vez mais se tornam indispensáveis para a sociedade.
Os que se debruçam sobre esse desafio trazem em comum a opção metodológica, para erigir um conhecimento consistente sobre temas, determinados ou indeterminados.
Vá lá saber.
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