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A IMPORTANTE PROFISSÃO DESCONHECIDA *

  • Foto do escritor: Jornal da Gestão de Emergências
    Jornal da Gestão de Emergências
  • 2 de fev. de 2024
  • 3 min de leitura


O Princípio de Thomas Drabek no seu livro “The Human Side of Disaster” (2010), permite afirmar que a qualificação do pessoal envolvido com a gestão de emergências, na esmagadora maioria das vezes, para não dizer sempre, é inadequada tanto dos superiores quanto dos subalternos, pois há evidente indefinições das atribuições relacionadas a esse domínio do saber. Drabeck nos ensina que os gestores de emergências podem ser identificados como pessoas comprometidas e que apresentam três características essenciais:


• Profissionalismo.

• Atributos individuais.

• Atribuições definidas.


Para saber mais, acesse:


Conhecimento técnico e formação das profissões.


Esses são alguns dos profissionais que receberam a legitimidade de suas carreiras de forma a dispensar qualquer questionamento. Os serviços que eles prestam são de inestimável valor e o mérito deles é recompensado com pagamentos à altura dos desempenhos.


Por exemplo:

Para os que convivem no seio de uma sociedade complexa fica muito difícil imaginar não ter acesso aos profissionais de medicina, a advogados, engenheiros, contabilistas, pilotos de avião e outros que exercem atividades de caráter essencial à coletividade.


Como seres humanos, esses técnicos especialistas entram em nossas vidas quando acreditamos que o conhecimento que eles possuem nos auxiliará a resolver problemas. Poucos podem imaginar construir um hospital de seis andares com todos os serviços sem os benefícios da ajuda de arquiteto, engenheiro estrutural e diversos outros tipos de pessoal qualificado.


O mesmo princípio se aplica a experiência com o Tribunal de Justiça, sejamos nós os réus ou acusantes. Quando pensamos em pessoas sofrendo os efeitos de um desastre, seja de causa natural ou provocado pelo homem, um conjunto de responsáveis especializados surge em nossas mentes.


Vamos refletir sobre quem seriam eles?


Brigadistas, bombeiros, polícias, médicos e enfermeiros, operadores de tratores para desobstruir vias e permitir acesso ao local. Em geral, concordamos que são pessoas trajando algum tipo de uniforme. Se ajustarmos melhor o foco da nossa observação, especialmente se um dia já presenciamos uma cena, outros tipos de fardamentos de corporação aparecerão em nossa memória, motoristas de ambulâncias, pessoal da Proteção Civil, trabalhadores da companhia de eletricidade, de telefonia, todos representam recursos, e a lista poderia ser expandida. Observando essas categorias concluímos que cada grupamento reflete diferentes especialidades e áreas de conhecimento, mas quem dentre eles é o responsável por sincronizar e coordenar todas as ações?


Quem é esse profissional encarregado de prover esse tipo essencial de serviço especializado?


Por mais estranho que possa ser, embora se tenha convivido com desastres ao longo dos séculos, a função de gerir emergências e desastres, de fazer a coordenação sistematizada das múltiplas agências que comparecem à cena, nunca foi explicitamente reconhecida. Por isso, é possível observarmos respostas fragmentadas, esforços individualizados, organizações desorganizadas, qualidade duvidosa de procedimentos e desempenhos exitosos; todas as percepções identificam uma característica típica nas cenas de emergências complexas.


Poucas pessoas compreendem isso e menos ainda têm alguma ideia ou proposta consistente para resolver essa questão.


FELIZMENTE, AS COISAS ESTÃO MUDANDO.


As transformações nas sociedades complexas do século 21 estão começando e a sua iniciativa de aderir como leitor ativo do Jornal da Gestão de Emergências (JGE) é fundamental. O JGE além de publicações esclarecedoras oferece acesso ao curso de Gestor de Emergências da RTI e outras especialidades que contribuem para compor os campos epistemológicos necessários para se tecer a complexa rede de relacionamentos voltadas a este domínio do saber.

A sua decisão e determinação em aderir a profissão de Gestor de Emergências pode significar muito para muita gente, pois emergências e desastres ocorrem sem aviso, em qualquer lugar e em todas as proporções. É lícito reiterar que o Gestor de Emergências é uma emergência profissional. Mas não é uma função que tenha ainda alcançado a legitimidade global, mas há de se convir que todas as profissões que hoje estão aí, um dia tiveram que começar, não é verdade?


Contamos com o seu profissionalismo

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