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A DETERMINAÇÃO #7*

  • Foto do escritor: Jornal da Gestão de Emergências
    Jornal da Gestão de Emergências
  • 6 de fev. de 2024
  • 3 min de leitura

DAR SUPORTE AOS ESFORÇOS DE RECUPERAÇÃO

Desastres podem exaurir a capacidade de recuperação e punir famílias e comunidades.


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Refletir sobre a vida na fase pós-desastre inclui novas visões e a busca por aprendizagem.


A recuperação em longo prazo implica em apoio e repensar estilos de vida pós-desastre.

A maior capacidade de recuperação pode ser alcançada desenvolvendo habilidades no nível individual, comunitário e empresarial. As localidades devem ser incentivadas a buscar por inovação tecnológica e conhecimento, para coordenar esforços com vista a alinhar a investigação científica com o objetivo de adequar as capacidades futuras com as políticas.


Desenvolver centros comunitários e industriais em áreas remotas possibilita compensar o isolamento e a dependência de deslocamentos de serviços de emergência governamentais. Esses são desafios candentes que as comunidades precisam colocar em pauta para mitigar danos e recuperar dos desastres.


A formação técnica, aquisição de equipamentos e contratos de manutenção em todos os setores dos serviços de resposta reforçam a capacidade de recuperar. Sabe-se que as comunidades resistentes a desastres se destacam pela qualidade dos recursos. Neste âmbito, as avaliações dos níveis satisfatórios de recuperação revelam que os sistemas de alerta para comunicar a população a tempo precisam garantir que as pessoas aprendam a interpretar as informações do Plano de Operações local.


As atividades implícitas à preparação são essenciais para se lidar com impactos. Para serem efetivas, essas atividades devem operar nos ambientes sociais, construídos, econômicos e naturais que tenham em conta a diversidade cultural, necessidades especiais, forças contrárias e vulnerabilidades. Não basta aprender as lições; é preciso adaptar aos sistemas para efetivamente alcançar resultados. Entende-se por “resultados” ter os arranjos do tempo-resposta-integral com foco na recuperação. Todas as organizações precisam perceber suas atribuições diante da recuperação de desastres e devem estar preparadas para responder dentro padrões de procedimentos pré-definidos.


Sabe-se que os investimentos em recursos não acompanham o investimento em planejamento para efetiva recuperação. É na etapa da recuperação que estão concentradas as atividades voltadas a garantir a qualidade de vida após um impacto. O tradicional é aprender com as lições como base para avaliar como a resposta poderia ter sido mais bem gerida, no entanto é também tradição esquecer a importância da integração de esforços cooperados para aumentar a capacidade de recuperação. Que servia de lição.


As ações de resposta são espetaculares, rápidas, com luzes e sirenes a chamar atenção da mídia, enquanto as de recuperação são silenciosas, mas nem por isso podem ser lentas.


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É BOM LEMBRAR que é a etapa de recuperação que coloca as pessoas de volta à vida.


RESULTADOS ESPERADOS

  • As etapas da mitigação, preparação, resposta e recuperação, sendo realizadas pelos parceiros que incluem as organizações privadas, não-governamentais e comunidades.

  • A responsabilidade do poder público na resposta e na recuperação refletindo o treino e a integração de esforços dos atores sociais durante e após os desastres.

  • Os arranjos da gestão de emergências sendo compreendidos, praticados e testados.

  • Os tomadores de decisão adotando políticas e práticas que apoiam e reconhecem os serviços de emergência empresariais e a importância do voluntariado.

  • Tratamento das vulnerabilidades voltado a redução de riscos a desastres.

  • As estratégias de recuperação sendo desenvolvidas com vista a necessidades locais de longo prazo, recebendo apoio político e ferramentas para gerir a exposição a futuros riscos de desastres.

  • As estratégias de recuperação reconhecendo a importância dos esforços em curto prazo que permitirão identificar as necessidades de coordenação dos recursos multiagências.

  • A avaliação pós-desastre rotineiramente envolvendo todas as partes interessadas.

  • As análises de danos sendo compartilhadas e incorporadas ao planejamento estratégico para aprimorar continuamente os níveis de resistência e de resiliência.

PENSE A RESPEITO: a recuperação é a única razão de preparar para responder a desastres

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